Segundo a OMS, a cada ano mais de 120 diferentes tipos de vacinas salvam 2,5 milhões de pessoas.
Para comemorar o Dia do Infectologista, em 11 de abril, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) lança a campanha “Vacinas são do bem! Não fique fora dessa!”.
O intuito é informar a população e também os profissionais da saúde para incentivar a adesão às campanhas de vacinação, desvendando mitos e corrigindo uma série de crendices populares e informações incorretas, que circulam por aí levando a recusas de vacinas sem nenhum embasamento científico, mas que acabam por expor a população a riscos. A ênfase da campanha, este ano, estará em duas importantes vacinas: a do HPV, que acaba de ser incluída no calendário oficial brasileiro, e contra a influenza, que em breve será realizada em todo o país.
Vacinas são do bem
O impacto positivo das vacinas na saúde pública é muito bem documentado, sendo comparado ao da água potável. As vacinas ajudaram a erradicar a varíola; a reduzir significativamente doenças infantis transmissíveis, como a difteria; permitiram a eliminação da poliomielite nas Américas, Europa e Oceania; bem como o controle do sarampo nas Américas e a redução do número de casos e óbitos por doenças como o tétano e a meningite.
A cada ano, estima-se que a imunização previna 2,5 milhões de mortes em todo o mundo. De acordo com a Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (GAVI), a introdução de novas vacinas contra a doença pneumocócica e o rotavírus tende a aumentar ainda mais esses números.
Vacina contra o HPV
A vacina quadrivalente recombinante HPV (tipos 6, 11, 16, 18) foi introduzida no calendário do PNI. Desde o dia 10 de março, meninas de 11 a 13 anos de idade vêm recebendo a primeira dose da vacina, que também está licenciada no Brasil e disponível em clínicas particulares para mulheres e homens de 9 a 26 anos de idade. A vacina realizada na rede pública deve ser realizada em três doses. A primeira, até o dia 10 de abril, a segunda após seis meses e a terceira em cinco anos.
Vacina contra o Influenza
A 16ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe deve começar em 14 de abril. A partir daí, cerca de 65 mil postos de saúde de todo o país oferecerão a dose que protege contra os três subtipos do vírus influenza que mais incidiram sobre a população no ano passado. O vírus Influenza H1N1, causador da gripe A, foi o causador de grandes epidemias por todo o mundo desde 2009. De lá para cá, com a maior conscientização da população, desenvolvimento da vacina e rápida ação de médicos e profissionais da saúde para o diagnóstico e início do tratamento, os números vêm diminuindo. Mas ainda assim, todo o cuidado é pouco.
Devem ser vacinados adultos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois
