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Francisco Beltrão
quarta-feira, 18 de junho de 2025

Edição 8.229

20/06/2025

Voando num velho C-47 da FAB – II

C-47 da FAB – II

 

Brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira, grande incentivador da aviação na Amazônia e criador de aeródromos (1923-2003). 

 

Algum curioso que queira voar pela Internet num DC-3, por favor procure no Google – Floripa -Porto Alegre DC-3 PP-VBN – junho de 2004. Fiz, pela Internet esse vôo para me lembrar do vôo de 4 de julho de 1979, que saiu de Belém às 7 da manhã e chegou a Manaus pela tarde com descidas em Macapá, Jari, Santarém e Manaus.
Soube pelo Jornal de Beltrão que o comandante Elois Biazus tem  em sua fazenda da Barra Grande (Itapejara D´Oeste) dois Dc-3.   Tenho curiosidade sobre a história dessas duas aeronaves.Aproveito o ensejo para  dizer que devo ao comandante  Biazus  meia dúzia de viagens  Beltrão-Curitiba-Beltrão, quando havia uma linha da Helisul que operava  com  um Bandeirante. 
Ainda há alguns DC-3 voando pelo mundo, mormente nos Estados Unidos –  Colecionadores-  na África  e  na Ásia. Não creio que no Brasil haja algum   voando  regularmente , salvo de  colecionador   como o PP-VBN, baseado em Porto Alegre. Talvez o  comandante Biazus e o  Edson Flessak possam nos informar.
 Ninguém pode esquecer a epopéia dos C-47 no desembarque da Normandia, em 1944. Foram mais de  800 aviões  C-47 no lançamento de 17 mil homens. 
No Brasil, durante 35 anos, os C-47 ao lado dos  Catalinas  – anfíbios- atuaram no tripé Fab-Índio-Missionário no atendimento das missões religiosas. Na Amazônia  o C-47 prestou imenso serviço de maneira especial no Alto Rio Solimões, no Alto Rio Negro, no Purus, no Guaporé.
Termino com uma bela sugestão de leitura: a biografia do brigadeiro Montenegro, pioneiro  do CAN ,  criador do ITA e do CTA pelo Fernando Morais.
 Soube que o  Primeiro Comar, em Belém, criou uma sala em memória do brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira, que tanto fez pela aviação na Amazônia. O brigadeiro Protásio nasceu no Rio Grande do Norte em 1923 e faleceu em Belém em 2003. Foi comandante da Base Aérea de Belém e comandou a Infraero de 80 a 82.
Devo ao brigadeiro Protásio  apoio para  algumas viagens pela Amazônia, via apresentação a pedido do saudoso Jarbas Passarinho.
Espero  que este artigo  seja lido pelo  comandante da Aeronáutica  e pelo comandante da Academia da Força Aérea. Voar é preciso!

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Velho DC-3- desativado.

 

 

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