
conheceu o deserto da Judeia.
De 19 de maio a 1º de junho, um grupo de 17 sudoestinos participou de uma excursão à Terra Santa e à Itália. A viagem foi organizada pela Mari Turismo, em parceria com a Leão Tur, e reuniu ao todo 34 pessoas, oriundas de outras cidades do Paraná e do Rio Grande do Sul. Fizeram parte deste grupo muitos religiosos, entre eles, padres e freiras, mas em sua maioria fiéis.
Irmã Clara Meggiolaro foi uma das incentivadoras para que religiosos participassem da excursão. “Foi uma viagem maravilhosa e de muita espiritualidade. Nós conhecemos templos e locais religiosos em Israel, Palestina e na Itália”, conta.
Danieli Casanova, agente de turismo, esclarece que a empresa Mari Turismo foi a mentora do turismo religioso-cultural. “Programamos a viagem desde o início do ano passado em parceria com a Leão Tur, de Florianópolis. Nós temos feito grupos para esse modelo de turismo, e este grupo, especificamente, já tinha ido conosco para Europa, onde surgiu a ideia de fazermos uma excursão religiosa e cultural”, informa Danieli.
Viagem reaviva os fundamentos da crença

do batismo em padre Paulo Brisch, no Rio Jordão,
que é sagrado para os cristãos.
O padre Paulo Vanderlei Brisch, de Salto do Lontra, foi um dos religiosos que participaram da peregrinação. Para ele, a viagem reaviva e dá mais fundamento à crença. Ele lembrou que, durante a Idade Média, tropas de não cristãos iam para Jerusalém com a missão de destruir os templos religiosos, e conseguiram acabar com quase todos.
“Fazendo a peregrinação, nós valorizamos ainda mais São Francisco, que foi à Terra Santa, em seu tempo, com o intuito de construir relações de paz, harmonia e de convivência suportável entre árabes, judeus, ortodoxos e católicos”, reflete o padre.
Durante a viagem a Jerusalém, no final de maio, o grupo encontrou a comitiva do papa Francisco. O líder religioso estava lá para empreender esforços em prol da paz.
Jerusalém e Belém
No itinerário da viagem, padre Paulo Vanderlei Brisch visitou as cidades de Jerusalém e Belém. Elas foram marcantes para o sacerdote, pois em Jerusalém (pertencente a Israel) foi onde aconteceu a maior parte das passagens descritas no Antigo Testamento, e Belém (pertencente à Palestina) foi onde nasceu Jesus.
“Estas duas cidades, são uma ao lado da outra, e são divididas por um muro de 10 metros de altura. O povo da Palestina tem à sua frente o muro de Israel e ao fundo o deserto e vive numa situação muito triste. Cristãos e muçulmanos palestinos passam por humilhações devido à ocupação israelense. Rezamos pela paz no Oriente Médio e entre nós”, ressalta o padre.

mais importante para os cristãos, pois foi onde Jesus nasceu.
Frei Vilmar Potrick, de Ampere, também conheceu a Terra Santa

à fala do papa Francisco aos peregrinos.
Frei Vilmar Protrick, junto com mais 30 pessoas de Ampere, também visitou a Terra Santa. A excursão foi organizada pela Pelizzer Turismo em parceria com a empresa Rumos, de Curitiba. Todo o grupo era composto por 57 pessoas, oriundas de São Paulo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. O grupo de Ampere saiu no dia 15 de maio em viagem e retornou no dia 31 de maio.
Durante o percurso, os peregrinos encontraram o grupo do padre Paulo Vanderlei Brisch, organizado pela Mari Turismo.
Para frei Vilmar, esta foi uma experiência religiosa muito importante. “Para mim, como guia espiritual, que sempre leio as histórias na Bíblia, a estudamos e a explicamos, estar lá e conhecer esses lugares, viver essa experiência de celebrar a missa onde Jesus conviveu com seus apóstolos, foi uma experiência muito revigorante para nossa fé”, declara.
A peregrinação é uma viagem cansativa, pois é preciso ficar muito em pé em vários trechos, em lugares muito visitados e de difícil acesso. Mesmo assim, o frei diz que vale a pena. “Até pessoas de idade participaram e conseguiram fazer o caminho sem grandes problemas. Durante a visita, o local que mais me tocou foi o Mar da Galiléia, parece que é uma região em que é possível sentir Jesus caminhando por ali. Na verdade não é um mar, é um grande lago de água doce, e muitas famílias de pescadores viveram por ali, um local forte, de boas aventuranças”, ressalta o frei.