24.7 C
Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Pedreiro assassinado com três tiros

 

A casa onde o homem de 26 anos foi assassinado, no bairro São Francisco. 

 

 Na manhã de ontem, dia 1º, aconteceu homicídio em Francisco Beltrão, na Rua Tocantins, bairro São Francisco. Elizandro Link, 26 anos, foi morto com três tiros, dentro de sua casa. Por volta da 7 horas da manhã, quando Elizandro abriu a porta, foi surpreendido por um homem usando chapéu e roupas pretas, com idade entre 40 e 45 anos, que disparou um tiro em sua cabeça. Elizandro tentou correr e foi alvejado por mais dois tiros nas costas, momento em que caiu e morreu, dentro de casa. 

- Publicidade -

Após os disparos, o autor fugiu a pé. O investigador Oliveira, da Polícia Civil, disse que possivelmente o homicida deve ter pego um carro, estacionado nas proximidades, para fugir.
Elisandro deixa a esposa Juliana Perin e uma filha de 3 anos. Ele era pedreiro e nos finais de semana trabalhava de segurança. Agora, a polícia tenta identificar o autor e a motivação do crime. Foi o 11º assassinato em Beltrão neste ano e o segundo nos últimos dias no bairro São Francisco. 

 

Juliana aponta suspeito para o assassinato do marido
 

Elizandro foi assassinado
 com três tiros. 

A esposa de Elisandro Link, Juliana Perin, estava muito emocionada, chorou perante os familiares e amigos pela perda do marido. Mesmo assim, concedeu entrevistas à imprensa para relatar como ocorreu o crime. Ela disse que o casal e a filha tinham levantado da cama, era por volta das 7 horas da manhã, e o marido se preparava para ir ao trabalho – ele trabalhava de pedreiro com um irmão.

Juliana relatou que “nós tínhamos levantado, o Elisandro abriu a porta pra vim pra fora, pra vir trabalhar, no que ele abriu a porta, veio o cara da rua até aqui, devia estar esperando ele, e atirou nele aqui fora (próximo do local onde ela deu entrevista, na garagem da casa), o Elisandro correu pra dentro e caiu do lado da cama. Quando ele caiu, esse homem veio, empurrando nós, que tava na frente, e atirou na cabeça dele, deitado no chão e saiu”, informou. A vítima morreu dentro de casa, localizada na Rua Toncantins. 

A mulher apontou um suspeito do crime. “Eu vi (ele), mas não conheço. Mas imagino que seja um tal de Manfrinópolis que falou, já, num baile, (ele) entrou com uma faca pra pular em outro segurança e o meu marido ajudou ele, e tirou esse cara pra fora. E daí ele falou que ia matar o Elisandro”, disse.  O fato aconteceu há cerca de 15 dias, no Clube Estrela Dourada, em Francisco Beltrão. Nos finais de semana, Elisandro fazia bicos de segurança em bailes e matinês. 

Juliana disse que seu marido não registrou boletim de ocorrência na Polícia sobre esta ameaça. “Não, porque como ele trabalhava de segurança, bastante gente falava, ameaçava, só que ele não imaginava que ia acontecer”, disse. “Nós vimos ele vindo aqui, porque eu tava aqui na porta também. No que o Elisandro gritou, saiu correndo pra dentro, ele veio e, no que eu fui lá ver, daí saiu caminhando, a pé, aqui pra cima”, contou. 

O assassino usava um revólver pequeno e preto. Para o policial Oliveira, possivelmente o autor dos disparos usou um revólver calibre 38. 

 

Para policial, crime foi motivado por vingança

 

O policial civil Oliveira: apelo
 à comunidade. 

O investigador Oliveira, da Polícia Civil, disse à imprensa que “é mais um crime com características de vingança. Nós ainda vamos levantar os antecedentes da vítima, pra poder verificar se ela tinha feito algum BO (Boletim de Ocorrência) por ameaça”. Deve ser levantado um histórico de Elisandro, para ver se houve algum fato fora do comum nos últimos tempos. 

Para o policial, o homicida deve ter usado um revólver calibre 38 para matar a vítima. Aparentemente, o assassino não falou nada para a vítima no momento em que chegou e deu os tiros – dois nas costas e um na cabeça.

Oliveira acrescentou que “o mais importante, neste momento, é que a comunidade beltronense, quem sabe de alguma coisa, que entre em contato com a Polícia Civil, telefone 197 – nós temos um disque denúncia, é uma gravação – e que a pessoa deixe a informação”. As pessoas também podem repassar informações à Polícia Militar pelos telefones 190 e 181 – Disque Denúncia.

Ele fez um apelo às pessoas para que este crime seja solucionado em pouco tempo. “Mais uma vez nós contamos com o apoio e a colaboração da comunidade, de quem sabe alguma coisa, pra que a gente possa identificar o autor e que ele receba a devida punição, pela gravidade do crime, pela forma de índole ruim que essa pessoa cometeu o crime aqui, matou a vítima na frente da esposa e da filha de três anos de idade e, ainda, até machucou a filha, tal foi a violência.”

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques