O rebanho paranaense de suínos é de 5,5 milhões de cabeças, correspondendo a 15% do total nacional, que é de 38,7 milhões de cabeças. O Paraná possui o terceiro maior rebanho, enquanto o Rio Grande do Sul é o segundo com 17% – cerca de 6,2 milhões, e Santa Catarina possui o maior rebanho representando 20% (7,5 milhões de cabeça). Conforme o Deral, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Paraná produziu no último ano 613 mil toneladas de carne suína, representando 20% do total nacional que é de 3,1 milhões de toneladas.
A produção paranaense concentra-se na região de Toledo, no Oeste do Estado (39%), vindo depois as regiões de Cascavel (18%), Ponta Grossa (14%), e Francisco Beltrão (9,5%). No Paraná cerca de 31 mil criadores comerciais se dedicam à criação de suínos, a maioria integrado às indústrias.
Jacir Dariva, diretror da APS e presidente da Associação de Suinocultores do Sudoeste (ARSS), comenta que a atividade tem grande importância para a economia regional. “Hoje temos umas sessenta mil matrizes”, diz Jacir. Há muitos produtroes que se dedicam à produção de leitões para os frigoríficos da Coopavel, Cooperativa Frimesa, BRF e Larissa. Os leitões são entregues na faixa de 20 a 30 quilos. “Vários frigoríficos estão se abastecendo da produção do Sudoeste”, sublinha o presidente da ARSS.
Os suínos com 100 a 110 quilos se destinam principalmente para frigoríficos de São Paulo. Atualmente, a situação dos suinocultores é melhor porque em 2011 e 2012 quando havia excesso de oferta, altos preços do milho e soja e baixa remuneração. Muitos produtores tiveram que recorrer às linhas de crédito especiais, abertas pelo governo federal, para pagar suas dívidas.