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Francisco Beltrão
segunda-feira, 26 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Após ajustes técnicos, PR segue em busca da certificação de estado livre da peste suína

Nesta semana, reuniões ocorreram em Curitiba para dar sequência ao processo.

 

 

A Região Sul é responsável por 66% da produção e 72% da exportação
de carne suína do país; na foto ilustrativa, suínos ainda pequenos.

 

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Autoridades e produtores seguem engajados nos trabalhos para conseguir que o Paraná receba a certificação internacional de estado livre da peste suína. A mais recente reunião aconteceu na terça-feira, 29, em Curitiba, com a participação de representantes dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os três querem encaminhar a certificação juntos, já que todos são áreas livres da peste há 20 anos, conforme a portaria 189/1994, do Ministério da Agricultura. A Região Sul é responsável por 66% da produção e 72% da exportação de carne suína do país. 

O suinocultor e presidente da Associação Regional de Suinocultores do Sudoeste (ARSS), Jacir Dariva, de Itapejara D’Oeste, participou da reunião no dia 29, em Curitiba. Na quinta-feira, 31, ele retornou à capital para uma nova conversa com a diretoria da Agência de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Adapar). “Temos ainda alguns ajustes técnicos para fazer. Os estados de SC e RS já foram autorizados a encaminhar suas certificações, e no caso do Paraná, acredito que até a próxima semana também deva estar tudo liberado”, relata Jacir. 

Membros da Adapar e do governo do Estado viajariam ainda nesta sexta-feira, 1º, a Brasília, onde participam de reuniões com membros do Ministério da Agricultura, para acertar os últimos detalhes e conseguir a autorização para encaminhar o processo de certificação. A intenção é entregar o pedido ao Mapa para que possa ser avaliado pela Organização Internacional de Epizootias (OIE) até maio de 2015. “Estamos apenas dando o primeiro passo para que isso aconteça. Seríamos os primeiros a conseguir esta certificação internacional. Após os encaminhamentos e todo o processo, uma missão internacional deverá vir para o Brasil para vistoriar e avaliar se está tudo dentro dos parâmetros exigidos”, frisa Jacir.

Preocupados com o futuro
Conforme salienta Jacir Dariva, o interesse é de todos, tanto produtores quanto autoridades, e é uma preocupação futura da suinocultura. “Não se sabe o impacto que isso pode ter no futuro. Temos como exemplo o caso da certificação de estado livre da Aftosa, que Santa Catarina conseguiu, e deu a eles uma vantagem enorme na comercialização de carne bovina por ter a certificação. É uma questão de mercado, não vamos correr o risco de perder exportações, o momento está bom, mas queremos uma garantia para o futuro”, pontua.

Para a conquista da certificação, os Estados têm que garantir que suas fronteiras estarão protegidas contra a entrada de qualquer doença que possa contaminar os animais. Uma das medidas adotadas para atender esta necessidade, conforme Jacir, foi a realização do concurso público para contratação de novos técnicos da Adapar.

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