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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Mulher genuína

Mulher

Genuína quer dizer verdadeira em todos os sentidos, ou seja, no traje, na conversação, no pensamento, nos atos, nas palavras e no comportamento. Para isso, foi-lhe dado um escudo, cujo gládio é superior a todas as demais criaturas, inclusive, a dos homens.
Essa força pela qual ela foi presenteada chama-se sentimento intuitivo. É dele que a mulher extrai todo o ideal para a ascensão rumo às alturas máximas. Para tanto, nenhum sacrifício seria necessário, bastava que ela dedicasse sua boa vontade para atender os reclames do espírito, o leme-mor da intuição.
A mulher hodierna além de perder a sensibilidade feminina, também se deixou corromper pelas facilidades que a razão do intelecto lhe impunha, ao mostrar que o sentimento de pudicícia se tornou ultrapassado pela decadente sociedade precursora de um falso moralismo.
Semelhante atitude arrastou também o homem para a mesma vala das paixões, tornando-o escravo de sensações emotivas, não porque ele assim o quisesse, mas pelo fato de a mulher submeter-se a desejos impuros e sabendo que o homem a seguiria, como parte mais fraca da espiritualidade humana.
Como parte passiva, na maioria dos casos, a ela cabe decidir se determinado personagem masculino poderá entrar em sua vida. Se for boa, pura de coração e isenta de segundas intenções, por certo não irá se ligar a uma pessoa de conduta duvidosa. Neste particular funciona a lei da igual espécie.
A exceção à regra da passividade feminina, encontramos a mulher no polo ativo, ou seja, muitas vezes é ela quem toma as rédeas da situação. São posições atípicas quando vistas sob o prisma espiritual. Nesses casos, em seu âmago, raramente funciona o sentimento intuitivo, pois a predominância da razão é bastante acentuada.
Na verdade, a mulher desceu do pódio de guia espiritual da humanidade quando se afastou da intuição. Ao invés disso, preferiu conquistar vitórias materiais, pondo-se lado a lado com os homens e sendo rival deles pelo uso excessivo e exagerado do raciocínio e do intelecto.

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