Richard
Se pararmos para observar a natureza à nossa volta, verificaremos, extasiados, que não há nada estático e tudo está em constante movimento, praticamente, as 24 horas do dia. Este movimento se traduz nos atos de germinação, de crescimento, de amadurecimento e por fim da decomposição.
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Os seres humanos, como entidades espirituais máximas, também estão sujeitos a esses atos, pois eles decorrem das leis da criação. Assim, o espírito humano quando desce da origem até atingir o mundo da matéria grosseira, ele tem apenas dois caminhos a trilhar: ou sobe à origem ou desce às profundezas.
Ao iniciar a sua jornada, o espírito humano encontra-se no estágio de uma semente inconsciente e sem qualquer responsabilidade. Caso desenvolva-se no sentido correto das leis do Criador, ele volta à origem com uma personalidade adquirida, própria, consciente e responsável.
Desenvolver-se no sentido correto significa que não devem pender quaisquer resquícios de erros, culpas, pendores, vícios, por mínimos que sejam, na alma, ou seja, ela dever permanecer pura, límpida e de uma alvura jamais vista.
No ultrapassar as esferas superiores, aquelas que lhe são proibidas, ela funde-se num branco total e desaparece ou desmaia e perde a consciência. Esta é a única condição na qual o espírito sente-se livre e ascende, não mais como uma semente, mas como desabrochada em uma belíssima flor, se é-nos permitido a analogia por assim dizer. (continua…).