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Francisco Beltrão
domingo, 01 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Advento: Jesus e o esperado!

A liturgia deste Domingo do Advento apresenta um apelo forte à vigilânica, à oração.

Com alegria e esperança, iniciamos, neste domingo, 28 de novembro, a caminhada em preparação para o Natal do Senhor, nosso Salvador, que veio inaugurar a perspectiva final de nossa História. Neste tempo propício celebramos a esperança de sua primeira vinda, até o despontar de sua presença, na gravidez de Maria, cheia de graça. Nos quatro domingos do Advento, meditaremos a renovação da História pela obra de Deus realizada na encarnação de seu Filho, o Emanuel, “Deus entre nós”.Disse Francisco, nosso papa e bispo de Roma, sobre o Advento e o tempo de espera de Jesus: “Às portas do Advento, período que a cada ano nos introduz no Natal e ao seu mistério. Também neste ano as suas luzes serão submersas pelas consequências da pandemia, que ainda pesa sobre o nosso tempo. Somos chamados a questionar-nos e a não perder a esperança. A festa do nascimento de Cristo não destoa da provação que estamos vivendo, porque é por excelência a festa da compaixão, a festa da ternura. A sua beleza é humilde e cheia de calor humano”.

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“Ano lucano”
O Novo Ano Litúrgico, iniciado no Primeiro Domingo do Advento é o “Ano de Lucas”, evangelista da “manifestação da bondade de Deus e de seu amor pela humanidade” (cf. Tt 3,4), evangelista dos pobres e dos pecadores, dos pagãos e dos valores humanísticos, como também das mulheres, especialmente de Nossa Senhora, o Evangelho da alegria e da misericórdia. Seu Evangelho faz de Jesus não apenas o Messias, o Mestre, mas o Fiel, que nos serve de modelo em nossa caminhada, o homem de oração, da ternura humana, da convivência fraterna, mas também o profeta por excelência, o novo Elias, o porta-voz credenciado do Altíssimo. Assim, o ano C, ao longo de 2022, até a Solenidade de Cristo Rei do Universo, será o ano da vivência profunda em torno de Jesus Cristo, seu Evangelho, nosso modelo único de seguimento. Vivamos, portanto, mergulhados nos 24 capítulos do Doutor e Evangelista São Lucas, o médico da alegria ao longo dos próximos 365 dias.


“Em pé diante do Filho do Homem”

A liturgia deste primeiro Domingo do Advento apresenta um apelo forte à vigilância, à oração. O cristão é chamado a deixar o comodismo, a passividade, o desleixo, a rotina e caminhar sempre atento e vigilante, preparado para acolher o Senhor que vem e responder aos desafios do Reino, sobremaneira, num tempo marcado pelas sequelas de uma pandemia que nos marcou e deixou suas marcas em nossas famílias e comunidades. Logo, Advento, tempo de esperança, de retomada às nossas atividades religiosas e eclesiais, mesmo que paulatinamente, uma vez que precisamos atingir um considerado número de pessoas vacinadas. Advento, é tempo de saber dar uma resposta diante das ameaças à vida humana e fragilizada pelo medo, pela insegurança a que fomos confinados em pequenos ambientes, nossas casas, “nossa Igreja Doméstica, nossa Escola Doméstica”, enfim, inclusive, o lugar do trabalho para muitos brasileiros! Diante da catástrofe da destruição de Jerusalém, o Evangelista Lucas e sua Comunidade de fé são convidados a ser vigilantes, para não se deixar enganar pelos acontecimentos do dia a dia. Jesus, se apresenta à sua comunidade como o “Filho do Homem” com as seguintes admoestações: “Levai-vos e erguei a cabeça, por que a vossa libertação está próxima. Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguês e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós” (Lc 21,28.34-35). Na sequência de sua catequese Jesus adverte-nos sobre o modo como proceder neste tempo de espera: “Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de terdes força para escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes em pé diante do Filho do Homem” (Lc 21,36).

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