Valmor de Bona mora no Centro de Renascença e apoia, juntamente com sua família, a realização das festas do município.

nos unirmos, algumas podem acabar por falta de apoio.”
Para a organização de uma grande festa, a mão de obra voluntária é essencial. Pessoas que deixam seus afazeres diários ou até mesmo saem de suas camas num domingo de manhã bem cedo em prol da realização do evento. E Renascença está bem servida de pessoas colaborativas. Uma delas é seu Valmor de Bona, motorista e festeiro do município. “É um prazer poder ajudar a comunidade, entre elas a 15 de Novembro, onde acontece a festa hoje. Há 20 anos que venho desempenhando essa função.”
O mesmo sentimento é compartilhado de pertinho por sua família: esposa, filhos, noras e genros colaboram nos mais diversos encontros festivos da cidade. “O pessoal lá de casa só não participa quando realmente não dá. Tem também o pessoal que cuida da carne, da cozinha, eles sempre se oferecem pra ajudar nas festas, tanto na cidade quanto no interior. Por enquanto, não vejo dificuldade em encontrar pessoas prestativas”, comemora Valmor.
E olha só a estratégia adotada pelo festeiro e sua equipe para que essa tradição não se perca no caminho por falta de voluntários. Toda festa são convidados dois, três jovens a participarem, e assim conseguem dar sequência a esse belo trabalho. “Um dia nós vamos deixar de existir e alguém vai ter que ficar. O detalhe é que, se os pais participam ativamente da comunidade, os filhos vão junto e o costume segue. As festas no interior, por exemplo, só acontecem porque os moradores do meio urbano ajudam a organizar, até porque já começa a diminuir o número de famílias nas comunidades”, preocupa-se.
Mas, afinal, o que é um festeiro?
“É aquela pessoa que determina quem vai para a cozinha, quem fica responsável pelo bingo, quem cuida do churrasco. Eu, geralmente, fico nessa última função e tenho que encontrar os picadores e assadores da carne, e também aqueles que vão servir as carnes assadas”, explica seu Valmor.
Graças à parceria da esposa Zuleide, dos filhos Bruno e Laís, da nora Francine e do genro Maicon, seu Valmor tem motivos de sobra para acreditar que as boas ações dentro e fora das comunidades irão se perpetuar por muito tempo, quem sabe pelos próximos 20, 30, 40 anos…