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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Otimista, Edson Campagnolo diz que dificuldade se enfrenta com profissionalismo

 

O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, falou sobre perspectivas ao lado do coordenador regional da federação, Cláudio Petricoski.

 

“A realidade é dura para economia brasileira, e deverá permanecer assim por um bom tempo, exigindo da sociedade trabalho, profissionalismo e jamais perder o otimismo”, a frase é do presidente da Fiep, Edson Campagnolo, na etapa de Pato Branco, da Caravana de Planejamento da federação, realizada nas regiões polo do Estado. Acompanhado pelo coordenador do Núcleo da Fiep Sudoeste, empresário Cláudio Petrycoski, Edson falou sobre o momento vivido pela economia no país.
“O País peca por falta de planejamento, e nós industriais, e o sistema Fiep quer dar exemplo para o País”.  Na visão de Edson é preciso muito planejamento para a superação da crise através da competitividade. A economia vinha caminhando bem, mas o modelo político no Brasil permite “estelionatos eleitorais”, e esta não é a primeira vez que passamos por isso. “Lembrem do Plano Cruzado, lá atrás quando fomos enganados nas urnas, e o que está faltando é que entidades como a Fiep exercendo seu papel na sociedade”. 
Em Pato Branco, em 30 dias, duas revendas de automóvel (Peugeot e Nissan) fecharam suas unidades locais; ao ser questionado sobre o tema, o líder empresarial foi enfático: “Vai fechar mais”.  Campagnolo destacou que o Brasil está vivendo num mundo irreal, onde todos eram beneficiados por uma política mal conduzida, que olha apenas para o consumo. “Não houve investimentos em infraestrutura, nos modais como o aeroporto regional, portos, ferrovias e estradas”. 
O governo olha apenas para o umbigo, e por isso vamos pagar um preço alto para retomar o desenvolvimento nacional. Sobre o caminho para facilitar a retomada do crescimento, na visão do presidente da Fiep, é preciso otimismo e muito trabalho, com planejamento estratégico real. “Vejam o que aconteceu na China, nos EUA, onde as economias oscilaram mas voltaram a crescer”. Eles tem uma visão clara de que as mudanças precisam ocorrer, mesmo que para isso seja preciso cortar a própria carne. “Nos EUA bancos e empresas quebraram, mas eles enfrentaram as mudanças estruturais e fizeram a lição de casa”. 

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