O Ministério Público da Comarca de São João pediu o afastamento de uma conselheira tutelar de Sulina depois de constatar que o histórico escolar apresentado como prova de conclusão do ensino médio não era válido. O promotor de justiça Eduardo Garcia Branco, que apura o caso, disse que a conselheira tutelar alegou ter feito o curso de conclusão do ensino médio pela internet, assistiu as aulas e após um período recebeu o certificado. Ou seja, ela também teria sido enganada. Em virtude do diploma dela não ter registro na Secretaria de Educação de Minas Gerais, a conselheira eleita não poderia exercer a função e teve que pedir exoneração do cargo. A suplente foi chamada e já está realizando os trabalhos como conselheira. O Jornal de Beltrão entrou em contato com o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Marlon Fernando De Carli, falou que a pessoa concorreu ao cargo de conselheiro normalmente e no dia de apresentar a documentação, 10 de janeiro, para tomar posse, o histórico escolar de conclusão do curso de ensino médio foi enviado ao Ministério Público que constatou a irregularidade. “Ela alegou que fez o curso a distância e agora vai procurar seus direitos, mas nós exoneramos e chamamos a suplente.” De acordo com ele, toda a família dela mora na cidade e são pessoas conhecidas. (Com informações de Ademir Hanzen)