A versão 2017 da caminhonete encara qualquer terreno, com tecnologia, segurança e bom desempenho.
O mercado automotivo brasileiro se renova todos os anos. Dividida em segmentos, a linha de picapes e caminhonetes recebe inovações para competir com os demais veículos. Os principais cuidados das montadoras são para garantir o conforto, a estabilidade e o bom desempenho tanto nas estradas do interior quanto nas ruas da cidade. Outro ponto favorável das caminhonetes é que, a bordo de uma picape, o motorista fica numa posição privilegiada e não tem problemas com buracos ou irregularidades nas pistas. Empresários e produtores rurais são os mais apaixonados pelas “grandonas” e, por isso, têm descontos especiais nas revendas.
A linha 2017 da Ford Ranger recebeu tecnologia de carro de luxo, a mesma empregada no Fusion, e investiu pesado para aumentar a segurança. “São opcionais que a Ford não abre mão de aprimorar aos clientes que usam na cidade ou no campo. O design sofreu algumas alterações também, mas a brutalidade que é peculiar do segmento continua na nova Ranger”, afirma o gerente de vendas da Suvel, Rudimar Barszcz.
Com barras de proteção integradas no para-choque, a Ranger ficou mais robusta. Sem contar que os faróis simplórios foram substituídos por conjuntos de LED, que transmite mais nitidez ao condutor, principalmente à noite. Na parte interna, o design está totalmente diferente do antigo modelo, além de garantir a segurança dos ocupantes do veículo, com o reforço de sete airbags. O novo volante é revestido com couro acolchoado e tem todos os comandos disponíveis ao motorista. Outra inovação é a central multimídia Sync 2, com tela de oito polegadas.
Versões trazem tecnologias para cidade e interior
A top de linha da Ranger é a Limited, que vem equipada com alerta de mudança de faixa, frenagem de emergência até 30km/h com aviso visual e sonoro, sistema de monitoramento de pressão de pneus, câmera de ré e ar digital dual-zone. Porém, quem anda com a Ranger no interior, recebe tecnologias compatíveis com essa necessidade. “A Ranger tem gerenciamento eletrônico da tração nas quatro rodas, além do diferencial blocante, evitando que a picape patine ou atole”, ressalta Rudi.
O câmbio automático de seis marchas também passa por mudanças e proporciona trocas suaves, mesmo em rotações mais altas. Ele é bem casado com o motor 3.2 turbodiesel Duratorq, com 200 cv de potência a 3.000 rpm e 47,9 kgfm de torque entre 1.500 e 2.800 rpm. “Mesmo sendo uma caminhonete grande, a Ranger tem uma boa resposta de agilidade, seja na cidade ou interior”, afirma o gerente.