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Francisco Beltrão
quinta-feira, 19 de junho de 2025

Edição 8.229

20/06/2025

Entidades debatem valorização do queijo colonial

 

Representantes de pelo menos 15 entidades, órgãos, instituições e prefeituras
estão envolvidos no debate e compareceram no Sebrae de Pato Branco.

 

A produção de queijo colonial na região Sudoeste do Paraná faz parte da própria história de colonização da região, mas, infelizmente, não encontrou até agora um caminho seguro e legal para demarcar seu espaço de produção e comercialização. A carência de uma legislação específica coloca o produto na categoria de informal, mesmo sendo apreciado por grande parcela de consumidores. 
Para tentar mudar esse cenário, a situação começou a contar com a atenção e empenho de um grupo de organizações, como Agência Regional, Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Embrapa, UTFPR, UFFS, Emater, Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), Unicafes, Iapar, prefeituras, entre outras.
Uma das primeiras iniciativas deste grupo foi uma viagem técnica a Joinville (SC), para participar de um Seminário Nacional que tratou do tema “queijo artesanal produzido à leite cru”. 
Com essas informações, o grupo convidou representantes de entidades, instituições de ensino, associações, órgãos públicos dos governos do Estado e da União, além de representantes de prefeituras e produtores rurais para aprofundar o debate. 
O auditor-fiscal federal do escritório regional do Ministério, Diego Gheller, que assumiu a pauta junto a governança do PDRI, relata que após a provocação do assunto se percebeu a importância da pauta para a região. “Depois da viagem técnica o pessoal se entusiasmou e agora com o encontro dividimos o movimento em quatro subgrupos para melhor debater”, contou Gheller na reunião mensal do PDRI ocorrida terça-feira, 4, no Sebrae em Pato Branco.
O professor João Francisco Marchi, da UTFPR, e integrante da governança do PDRI, explica que a maior dificuldade está em obter a legalidade por se tratar de um produto que não passa pela pasteurização. 
Marchi comenta ainda que a proposta deverá ampliar para outros campos, como da qualificação, acompanhamento técnico, sucessão familiar e empreendedorismo. “O queijo colonial é diferente e tem mercado. Mas para sua produção dar certo precisa avançar em vários aspectos. Precisa do envolvimento de todos”, entende o professor. 
Além disso, o grupo de trabalho já agendou para o dia 4 de novembro um seminário para discutir as informações já levantadas. 
O grupo propôs também a elaboração de um projeto que possa ser cadastrado em editais públicos de pesquisa, e que, em um segundo momento, firmem-se parcerias com entidades, cooperativas e sindicatos. 

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