Natural de Chopinzinho, região Sudoeste, Elize Matsunaga, acusada de matar e esquartejar o marido em São Paulo, em 2012, vai a júri popular no dia 28 deste mês. Em depoimento à polícia em 2012, Elize disse que o casamento com o diretor da Yoki, Marcos Matsunaga, começou a ruir depois que ela descobriu a primeira traição. Na véspera do crime, ela descobriu que o marido tinha outra amante e disse que o matou durante uma discussão. Segundo informou a assessoria do Tribunal de Justiça (TJ), o julgamento está previsto para começar às 9h30.
Elize é ré no processo no qual é acusada de homicídio doloso triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima), destruição e ocultação de cadáver.
Ela confessou o crime, alegando que agiu sozinha, em legítima defesa. Contou ter descoberto a traição do marido, discutido com ele no apartamento do casal, e dado um tiro na cabeça dele para se proteger – ele teria dado um tapa em seu rosto. Em seguida, Elize esquartejou o corpo e espalhou as partes em vários locais da Grande São Paulo. Para a acusação, o crime foi premeditado e ela deve ser condenada a pelo menos 25 anos de cadeia.
Segundo reportagem do Fantástico, Marcos e Elize se conheceram em 2004. Ele era casado e ela era garota de programa. O casamento foi efetivado entre o casal em 2009. O processo tem mais de 4 mil páginas. Ela está presa na penitenciária de Tremembé há 4 anos e meio. Elize é considera uma presa de bom comportamento e trabalha em uma oficina de costura na unidade penal, divide a cela com uma senhora e costuma receber visita de uma tia. A reportagem do Fantástico teve acesso ao vídeo do depoimento dela dado à polícia, no qual dá detalhes do relacionamento e mostra a reconstituição do crime. (Com informações Rádio Chopinzinho e G1).