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Francisco Beltrão
domingo, 08 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

Professor Luciano Döll fala das tendências da tecnologia

Para ele, o câncer será uma doença prevenível.

 

Luciano Döll em sua palestra no Centro de Eventos.
Foto: CIT-FB

 

 No futuro, as pessoas poderão diagnosticar suas doenças ou a propensão a determinadas enfermidades com antecedência graças à evolução da tecnologia. A palavra “câncer” será “riscada do mapa”. As pessoas poderão viver mais e melhor. Estes foram alguns dos conceitos expostos pelo professor Luciano Döll em sua palestra na noite de sexta-feira, 18, na Arenatech 2016, no Centro de Eventos de Francisco Beltrão. “Talvez, no futuro, não tenhamos problemas como temos hoje”, conjecturou, ao falar sobre o câncer.

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Luciano é mestre em Informática Industrial pela UTFPR e bacharel em Informática pela UEPG. Iniciou a carreira no magistério superior com 23 anos, na UEPG, em Ponta Grossa, onde leciona para os cursos de Engenharia de Computação e Engenharia de Software. Em paralelo, começou sua trajetória empreendedora. Foi cofundador da Agência Digital Espécie, onde prestou serviços para os grupos Barigui, Bunge, Copel e Fundação ABC, entre outras grandes empresas. Premiada com o Selo Peixe Grande, a Agência Espécie foi indicada como uma das dez melhores agências de web design do Brasil pela Revista Wide.
O enfoque da palestra de Luciano foi “como mudar o mundo”, voltada para as pessoas que atuam na área de inovação. Ele comentou os desafios do começo da humanidade e de hoje. “Falo das pessoas que tentam mudar o mundo”, observou. O professor deu exemplos de startups de tecnologia da informação que procuram melhorar a vida das pessoas e citou como situação-problema um vaso sanitário. A partir dele, elencou uma série de problemas como o desperdício de água, o design, entre outros. Mas Luciano também ofereceu soluções e sugestões para melhorar o vaso sanitário, já que o produto teve poucas mudanças desde que foi desenvolvido. Por isso, a escolha deste produto foi proposital. 

Tecnologias emergentes
Em sua palestra, Luciano abordou ainda as questões das tecnologias emergentes, a self track (automonitoramento e rastreadores de indicadores), o conceito da internet das coisas com a mostra de exemplos de produtos que já existem no mercado e estão à disposição dos consumidores, como o Big Data, que proporciona várias possibilidades ao fazer, no dia a dia, registro e análises de dados. 
Ao final, o professor abordou o empreendedorismo e a inovação. Lembrou que Bill Gates, dono da gigante Microsoft, tem como principal propósito hoje encontrar a solução para a malária, sobretudo no continente africano. Por isso, Luciano defende que a pessoa tenha um propósito de vida. “Não adianta montar um negócio sem se apaixonar por um problema”, ressaltou. Para ele, o conhecimento e a tecnologia são importantes, mas a aplicação deles e a atitude vencedora são os ingredientes que farão os empreendedores de sucesso. “Isso não é apenas para o pessoal de tecnologia. Isso mexe com as atitudes das pessoas.” 

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