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Francisco Beltrão
sábado, 07 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

Exército reforça segurança na faixa de fronteira

Soldados com apoio de outros órgãos de segurança estão patrulhando os 100 km de fronteira com a Argentina, entre os municípios de Barracão e Capanema.

 

A operação Ágatha, que está verificando crimes transfronteiriços nas divisas do Brasil com o Paraguai e Argentina. Na foto, militares verificam caminhão de carga. 
Foto: Divulgação/16º Esquadrão Mecanizado

 

Soldados do 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado estão reforçando a segurança dos 100 quilômetros de fronteira entre Barracão e Capanema, na região Sudoeste. As atividades tiveram início sábado, 17, e fazem parte da Operação Fronteira Sul 1/Ágata. É uma ação interagências, organizada pelo Ministério da Defesa, com atuação do Exército Brasileiro e de outros órgãos como Receita Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Marinha, Aeronáutica e Polícia Militar dos Estados. 
O major Luiz Fernando Coradini, comandante do 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado, de Francisco Beltrão, destacou o apoio na região do 21º Batalhão de Polícia Militar e do BPFron (Batalhão de Fronteira). 
De acordo com ele, a operação é concentrada na faixa de fronteira e nesta etapa está concentrada no Paraná. Até o ano passado, a Operação Fronteira Sul ocorria simultaneamente em todos os Estados fronteiriços, agora ela foi pulverizada para que tenha ações contínuas ao longo do ano. O oficial do Exército disse que a operação de Garantia da Lei e da Ordem tem curta duração, contudo não há uma data definida para terminar. 
A Operação Fronteira Sul 1/Ágata tem como objetivo reduzir os índices de criminalidade e reprimir crimes transfronteiriços, como o tráfico de pessoas, drogas, armas e munições e o contrabando de mercadorias. Na região, a base está centralizada em Santo Antônio do Sudoeste, mas o Exército está fazendo barreiras móveis em diversos pontos e também patrulhamento com viaturas leves. Equipes especializadas também estão averiguando o transporte de produtos controlados como explosivos e químicos. 
Coradini observa que a região é um corredor de passagem de produtos ilícitos para Santa Catarina e Rio Grande do Sul, por isso a importância do reforço da fiscalização. “Essa intensificação da presença permite um contato mais próximo com a população e o levantamento de informações que servirão para o planejamento de operações futuras.” Na região Oeste, além do Exército, a Marinha está atuando em Foz do Iguaçu e em Guaíra e a Aeronáutica em Cascavel com bloqueio do espaço aéreo para aeronaves que não declararam plano de voo.  

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Paraná é o próximo a receber o Sisfron 
Major Coradini, do 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado, salienta que o monitoramento das fronteiras irá melhorar muito com a vinda do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron). As atividades já estão em andamento no Mato Grosso do Sul e o próximo Estado a receber será o Paraná. 
“Alguns equipamentos já estão chegando, mas em função da crise fiscal do País o cronograma atrasou.” Haverá uso de tecnologia de ponta como radares terrestres, drones, infovias (redes de fibra ótica), etc. O Sisfron deverá, além de incrementar a capacidade de monitorar as áreas de fronteira, assegurar o fluxo contínuo e seguro de dados entre diversos escalões da Força Terrestre, produzir informações confiáveis e oportunas para a tomada de decisões. “É um projeto caro, com tecnologia nacional e não parou. Está sendo executado dentro das possibilidades que o orçamento permite”.  

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