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segunda-feira, 09 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

Neuropediatra alerta para necessidade de identificar precocemente o autismo

Profissionais aprovam curso trazido pela Associação de Autistas (AMA-FB).

 

O evento, promovido pela AMA-FB, reuniu familiares de autistas e profissionais da saúde, como pediatras, psicólogos, fonoaudiólogos e psicopedagogos.  
Foto: Badger Vicari/JdeB

 

O curso de extensão “Da abordagem inicial ao diagnóstico de autismo”, com o neuropediatra dr. Ricardo Moraes Ribeiro, surpreendeu os participantes de forma positiva. O evento aconteceu na última sexta-feira, na Unioeste, numa promoção da AMA-FB (Associação de Proteção a Autistas de Francisco Beltrão), em parceria com a universidade. A palestra envolveu familiares de autistas e profissionais da saúde, como pediatras, psicólogos, fonoaudiólogos e psicopedagogos.  
“Foi muito produtiva, fico cada vez mais confiante no trabalho do dr. Ricardo. Valeu muito a pena”, diz Keli Folquini, psicopedagoga. “Ele expôs de maneira clara, com linguagem coerente com o público que estava assistindo”, afirma Alexandra Paula Francischett. Ela comenta ainda que o palestrante explicou como identificar uma criança autista e destacou a importância de que isso aconteça o mais precocemente possível, para que ela possa se tornar um adulto independente e produtivo para a sociedade. 
Por este motivo, dr. Ricardo prioriza as terapias com psicólogo, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional, porque trabalharão com a criança enquanto indivíduo, para contribuir com sua inserção na sociedade. 
Juliane Castanha, presidente da AMA-FB, cita a Lei 12.764 de 2012, na qual os autistas passaram a ser considerados pessoas com deficiência e têm vários direitos que precisam ser assegurados. O autismo é um transtorno neurológico que pode ser diagnosticado nos primeiros meses de vida, desde que os profissionais que acompanham a criança tenham formação adequada. 
A Lei nº 13.438, de 26 de abril de 2017, incluiu no artigo 14, do ECA, o parágrafo 5º, que estabelece a obrigatoriedade da aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros dezoito meses de vida, de protocolo ou outro instrumento construído com a finalidade de facilitar a detecção, em consulta pediátrica de acompanhamento da criança, de risco para o seu desenvolvimento psíquico. 

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