Grupos nas redes sociais reúnem mais de 13,2 mil pessoas que são contra a vacinação
O crescimento de movimentos contra a vacinação nas redes sociais tem gerado preocupação no Ministério da Saúde. O órgão público observou uma queda no índice de adesão a algumas vacinas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No ano passado, por exemplo, a cobertura da segunda dose da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, teve adesão de apenas 76,7% do público-alvo.
Outro exemplo foi a baixa procura registrada com as ações de vacinação contra a gripe: a estimativa era vacinar cerca de 48 milhões de pessoas em todo o Brasil, porém apenas 35,1 milhões receberam a imunização.
Atualmente, o número de vacinação é menor que o esperado, porém as consequências são graves e a baixa procura tem preocupado muitos os especialistas. As campanhas têm como objetivo conscientizar a população sobre a importância de manter todas as vacinações em dia, independentemente da idade, diminuindo a probabilidade de contrair diversas doenças, como caxumba, tétano, hepatite a e b, formas graves de tuberculose, meningites, febre amarela, pneumonia, gripe, entre outras.