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Francisco Beltrão
sábado, 07 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

H3N2 pode ser tipo de gripe mais comum em 2017

Idosos e crianças estão mais propensos a sofrer com sintomas da doença.

 

Vacinação é a principal arma para combater a doença e suas complicações, principalmente para os idosos e as crianças. 
Foto: Darce Almeida/JdeB

 

A gripe é, sem dúvidas, um dos maiores males do inverno. De acordo com o Ministério da Saúde, em todo ano de 2016, a doença matou 1.982 pessoas no Brasil. O grande responsável pela gripe é o vírus Influenza, que assume diversas mutações, como, por exemplo, as Influenzas A (H1N1 ou H3N2), B e C. 
Os dois primeiros tipos originam as epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias. Já o C causa apenas infecções respiratórias brandas. Para este ano, um levantamento do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), do Ministério da Saúde, estima um crescimento da incidência do tipo H3N2 – que tem os mesmos sintomas, mas age no organismo de maneira mais intensa.
A forma mais eficaz para a prevenção de todos os tipos da doença – inclusive a gripe H3N2 – é a mesma: a vacina. Mas, além dela, evitar ambientes com aglomeração, alimentação adequada, proteção contra o frio e a ingestão de líquidos também são grandes aliados e podem colaborar na prevenção junto com a vacina.
O médico pneumologista Redimir Goya, de Francisco Beltrão, ressalta que, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), os quadros de gripe estão associadas a uma grande mortalidade mundial, com estimativa de que até 500 mil pessoas morrem por ano em função das complicações da doença. “A gripe é de fácil transmissão, principalmente entre as populações mais susceptíveis, que são as crianças e os idosos. A vacinação é o meio mais eficaz e seguro de proporcionar proteção a esta população. É importante lembrar que, frequentemente associados aos quadros gripais, desenvolvem-se os casos mais graves de pneumonias, sinusites e outras complicações. É impossível prever quais indivíduos podem apresentar essas complicações, por isso devemos reforçar as medidas preventivas”, defende dr. Goya.

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