A Polícia Civil de Pato Branco mantém as investigações em torno da Operação Higia, que levou à prisão temporária de nove pessoas em Pato Branco. A investigação já reuniu centenas de páginas de depoimentos e documentos na operação que foi batizada com o nome da deusa da mitologia grega que representa a saúde.
Como o inquérito segue em segredo de justiça, o delegado-chefe da 5ª SDP, Getúlio Vargas, não pode falar sobre o andamento do trabalho que busca desvendar uma suposta rede de corrupção na Secretaria Municipal de Saúde de Pato Branco.
A operação resultou além da prisão de nove pessoas, na exoneração da então secretária municipal de Saúde, Antonieta Tioqueta, do então secretário municipal de Administração Vanderlei Crestani, e no afastamento de vários servidores que ocupavam cargos estratégicos. Foram apreendidos ainda R$ 160 mil e US$ 2,2 mil em espécie, além de 19 armas de fogo, entre elas um fuzil calibre 7,62 de uso restrito e 758 munições de diversos calibres.
Também foram apreendidos computadores e documentos em diversas repartições públicas municipais. Uma determinação de Curitiba, da chefia de Polícia Civil, determinou que as informações sobre a Operação Higia serão tratadas apenas pela assessoria de comunicação social da Polícia Civil centralizada na capital. Por enquanto, não há previsão de liberação de novas informações ou prazo para conclusão do inquérito.
Operação Higia: Sociedade espera respostas
