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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

No último Café Acefb, empresário Edgar Behne falou sobre governança corporativa

De acordo com o departamento de recursos humanos, hoje a Marel emprega 340 funcionários, entre fábrica e loja de móveis.

 

“Somos uma empresa familiar, porém vêm pessoas de todos os lados.
Por isso temos que seguir algumas regras no dia a dia”, salienta Edgar.
Foto: Darce Almeida/Acefb

 

Em tempos de reafirmação política e econômica no Brasil, o empresário Edgar Behne, diretor-presidente da Marel Design Mobili, deu uma aula de gestão empresarial aos participantes do último Café Acefb de 2017, promovido pela Associação Empresarial de Francisco Beltrão. A reunião itinerante aconteceu na sede da indústria de móveis, no Bairro Marrecas. Foi a última reunião ordinária deste ano, visto que a organização da 28ª Expobel trabalha para o lançamento dos shows (dias e horários das apresentações) na sexta-feira, 8, às 19h30, na Cabana Manhare.
Marcos Guerra, presidente da Acefb, agradeceu à Marel por abrir as portas para esse encontro de discussão de ideias. “É uma empresa vitoriosa e cada um que esteve aqui pôde conhecer um pouco mais desta bela história de sucesso”, disse.
Edgar traçou como a empresa genuinamente beltronense – completou 50 anos em maio – se reinventa a cada ano. Ele falou sobre governança corporativa, conjunto de práticas que têm por finalidade melhorar o processo de tomada de decisões, visando proteger todas as partes envolvidas. “Por consequência, aumenta a transparência perante o mercado e a confiança de investidor”, explicou Edgar.
O empresário ressaltou que “esse procedimento visa diminuir os eventuais problemas que podem surgir na relação entre gestores e acionistas da empresa, e consequentemente diminuindo riscos e custos”.
As boas práticas de governança corporativa preservam e otimizam o valor da organização, facilitando o acesso ao capital, contribuindo para sua longevidade.
 
 Holding familiar
Conforme o site terra.com.br, “empresas familiares, tradicionalmente representadas pela sucessão de pai para filho, representam em torno de 70% das atividades empresárias no Brasil”. O processo sucessório é considerado uma das fases mais sensíveis deste modelo de negócio, visto que pode comprometer a continuidade do empreendimento da família.
 Aí que entra nesse processo o “holding familiar”, que constitui uma forma preventiva e econômica de se realizar a antecipação de herança, pois o controlador poderá doar aos seus herdeiros as cotas da companhia determinando cláusula de usufruto vitalício em favor do doador. “Cada família que pertence à administração da Marel criou holdings familiares para ajudar na gestão da empresa”, comentou Edgar.

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