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Francisco Beltrão
segunda-feira, 09 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

Na Vista Alegre, produtor rural cultiva videiras em estufas

Sistema é inovador na região e vem dando bons resultados.

 

Uma das estufas instaladas na propriedade da família Toassi, em Vista Alegre.
Foto: Arquivo pessoal 

 

 A propriedade de seu Lauriano Toassi, em Vista Alegre, município de Eneas Marques, adotou um sistema de produção de uvas inovador. Há dois anos, a família Toassi começou a investir na produção de uvas por estufas – sistema de plasticultura. 
O professor Lauri Toassi, filho de seu Lauriano, diz que a propriedade é pioneira nesta técnica na região. A família mantém videiras das variedades niágara e rosé. “É algo inovador, produz uma uva com mais qualidade e mais teor de açúcar e elimina o uso de agrotóxicos”, relata Lauri.
O desenvolvimento e a produção de uvas são diferentes. Além de mais doce, as uvas ficam mais apresentáveis aos consumidores – os cachos e grãos são maiores. 
No sítio de seu Lauriano foram instaladas 18 estufas de 2,80 metros de largura por 230 metros de comprimento. 
As primeiras quatro estufas foram montadas, experimentalmente, no ano passado. Em função dos bons resultados, a família ampliou o número de estufas. Para aumentar este sistema de produção, os produtores conseguiram financiamento pelo Pronaf. “O custo inicial é alto, mas é recompensador, com a diminuição de gastos com agrotóxicos”, observa Lauri.
Neste sistema, o manejo é diferenciado e as plantas recebem água por irrigação – gotejamento. Lauri diz que a uva fica mais doce, pois é possível controlar a quantidade de água e antecipar a colheita. Outra vantagem é que a qualidade do vinho fabricado tende a ser melhor. 
Além das videiras em estufas, a família tem também os parreirais – cerca de dois hectares.

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À venda
As uvas produzidas pelo sistema de estufas já estão maduras e começaram a ser comercializadas nos mercados de Francisco Beltrão. Neste ano, devem ser colhidas 20 toneladas.

Um dos pioneiros
Seu Lauriano é pioneiro na produção de uvas convencionais na região e agora partiu para o uso de uma tecnologia inovadora. As informações e conhecimentos de como adotar este sistema foram conseguidas junto a produtores de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 
Conforme Lauri, no Rio Grande do Sul há muitos viticultores usando esta técnica e conseguindo bons resultados. “O principal retorno é a não utilização de agrotóxicos, o que beneficia o produto e, principalmente, o consumidor”, salienta o professor. 

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