A expansão do serviço de Defesa Civil – Bombeiros Comunitários – ocorreu nos governos de Roberto Requião (PMDB), entre 2003-2010. Este projeto já era executado nos Estados Unidos e foi implantado no Paraná em vários pequenos municípios. O Governo do Estado construía as unidades (projeto padrão) e cedia o caminhão tanque equipado para serviços de Defesa Civil. As prefeituras se encarregaram de contratar os agentes da Defesa Civil e manter as unidades em funcionamento.
No Sudoeste, os municípios de Capanema, Santo Antônio do Sudoeste, Realeza, Ampere, Salto do Lontra, Chopinzinho e Mangueirinha aderiram ao projeto. Coube ao Corpo de Bombeiros treinar os agentes da Defesa Civil. Mais tarde, algumas unidades ganharam comandantes do Corpo de Bombeiros.
O que parecia um bom presente – ou bom convênio -, agora parece que está se tornando um “pesadelo” para os novos prefeitos, envoltos cada vez mais com despesas maiores da máquina pública. Só que no caso de Itapejara D´Oeste, que sedia grandes empresas como a Vibra, Coasul, Gusso e Anhambi, seria bom manter uma estrutura em funcionamento, ainda que pequena.
Ao longo dos anos os bombeiros comunitários vêm prestando um bom serviço às comunidades onde estão instalados, nos casos de afogamentos, incêndios ou acidentes de trânsito.
*Jornalista e chefe de reportagem
do Jornal de Beltrão.
