
Foto: Beto Rossatti
No domingo, 11, foi realizada a segunda edição do torneio de pesca com arco e flecha, em Pato Branco. O esporte exige muita paciência e silêncio na margem do açude, esperando o peixe se aproximar para lançar a flecha e atingir o alvo, mas nem sempre se tem êxito. Os peixes são ariscos e a qualquer movimento vão para o fundo. A pesca com arco e flecha surgiu nos primórdios da humanidade, junto às atividades de caça e pesca do homem primitivo. Hoje volta como uma febre em vários países do mundo, inclusive no Brasil.
Em Pato Branco, o torneio é organizado por entusiastas do esporte, como o instrutor de arco e flecha, Antonio Basso. “Nossa intenção é difundir o esporte como uma alternativa para quem gosta de contato com a natureza e atividades ao ar livre”. Para começar a praticar o esporte, os investimentos começam a partir de R$ 600, em média, para a compra de um arco, flechas e o retriever, que é um equipamento que está para o arco como a carretilha para a vara de pesca, pois evita que a linha enrosque no arco e a flecha corra livre. A flecha também é especial, maciça e com uma ponteira de metal.
O campeão desta edição foi o empresário Gilmar Rezende, que conseguiu fisgar um lindo exemplar de tambaqui, com 7,5 quilos. Ele disse que “o esporte precisa de certa dose de sorte, mas também muita técnica. A prática da pesca com o arco e flecha é sensacional, e permite momentos de grande emoção”, como o momento que lhe permitiu fisgar seu exemplar que lhe deu o título de campeão no torneio.