Instituição de saúde oferta os mesmos serviços que outras instituições, desta especialidade, em outras regiões do Brasil.

Dr. Gilmar Biscaia: inovação.
Foto: Beto Rossatti
O Hospital do Câncer de Pato Branco completa 15 anos de atuação em 2018. Razões de sobra para comemorar a marca, destaca o médico oncolologista Gilmar Biscaia. Antes da unidade oncológica, 90 por cento dos pacientes eram encaminhados aos hospitais de Curitiba, provocando transtorno, custos e sofrimento aos pacientes e seus familiares. “O câncer é uma doença que agride o paciente no âmbito físico e psicológico, e o tratamento em casa, ajuda sobremaneira no resultado”, afirma o médico.
Mas não é apenas no aspecto de melhoria do tratamento e da qualidade de vida do paciente, a unidade oncológica de Pato Branco teve 15 anos contínuos de progresso e evolução. “A título de exemplo, estamos agora recebendo um sistema de endoscopia digestiva, e um sistema de cirurgia por vídeo, moderníssimos que nos colocam à disposição o que há de mais moderno na área”.
O médico oncologista não tem a menor dúvida em afirmar que os pacientes têm em Pato Branco a mesma qualidade de tratamento que encontrariam em Curitiba, ou qualquer outra unidade do Brasil. Atualmente são dez médicos oncologistas, além de profissionais das áreas de fisioterapia, psicologia, nutricionistas, um dentista e todos os profissionais de apoio necessários à prestação do melhor atendimento ao paciente.
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Atendimento multiprofissional
Hoje o conceito de tratamento do câncer, ou mesmo de outras doenças, pelo impacto que ele traz naquela “microssociedade” do paciente, é multiprofissional. Dr Gilmar destaca que até 2025, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que haverá 20 milhões de novos casos de câncer diagnosticados por ano no mundo. Apesar de as previsões serem ruins, a medicina avança na guerra contra a doença. “Nós temos novos protocolos, novas drogas, novos tratamentos, e neste sentido, disponibilizamos para os pacientes aqui em Branco o que temos de melhor”, relata. O tratamento que as pessoas encontram em Pato Branco é o mesmo que dará em qualquer outra unidade oncológica do País, salienta o médico Gilmar Biscaia.
Sobre o número de pacientes tratados em Pato Branco, ele destaca que chega a ordem de milhares. “Não posso precisar o número exato, mas são centenas de milhares, pessoas que obrigatoriamente, antes, teriam que buscar Curitiba, ou outro centro [para se tratar], e que hoje dispõem do tratamento aqui, perto da família, e com melhores recursos”, observa.