Política
Hoje à noite, no Jornal Nacional, Datafolha e Ibope apresentarão seus últimos levantamentos antes da eleição de amanhã. Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) disputam o voto de milhões de brasileiros.
“Achei a campanha meio tumultuada, a gente viu familiares e amigos com discordância, isso foi o ponto ruim”, avaliou Roberto Cirino, chefe regional da Cohapar e membro do grupo de bolsonaristas de Francisco Beltrão.
“A campanha foi muito radicalizada, extremista, e sem debate de propostas, isto foi ruim para o País; gostaríamos de ter confronto de propostas”, comentou o vereador Camilo Rafagnin (PT), da equipe de coordenação da campanha de Fernando Haddad no Sudoeste.
O lado positivo, de acordo com Cirino, foi que a mensagem de Bolsonaro foi apresentada. “O povo respondeu bem, porque o povo está cansado da esquerda; a população gostou do slogam do Bolsonaro, ordem e progresso, da defesa da nossa Pátria”, comentou. “Acredito na vitória neste domingo, e acredito também num bom governo, com incentivo a quem quer trabalhar, empreender, o Brasil vai crescer”, completou.
Para Camilo, o lado positivo do segundo turno “foi a defesa da democracia que a campanha de Haddad representou”.
“Defendemos a democracia; se a gente vencer, a população saberá que existirá oposição; agora se o outro lado vencer, será que teremos democracia?”, questionou.
Camilo observa que as últimas pesquisas desta semana, que mostraram oscilações entre Bolsonaro e Haddad podem motivar para uma virada na eleição.
“Acredito a virada, muitas entidades estão engajadas na campanha”, concluiu.
