A pesquisa é resultado da dissertação do mestrado em Educação
de Andréia Zuchelli Cucchi, da Unioeste.
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Mafalda Nesi Francischett, secretária de Educação Mariah Ivonete Silva e diretores dos 19 Cmeis,
que receberam uma cópia da dissertação do mestrado em Educação. Foto: Leandra Francischettt/JdeB
“É uma emoção muito grande. Fiquei muito feliz quando a Andreia (Zuchelli Cucchi) me procurou; foi uma sementinha plantada. Deus foi muito bom, porque sem experiência nem nada fizemos este trabalho”, comenta dona Lourdes Arruda, que iniciou as creches em Francisco Beltrão, no período em que seu marido, João Arruda, foi prefeito.
Ela se refere à pesquisa intitulada “A atuação do diretor na gestão escolar nos centros municipais de Educação Infantil: Um estudo de caso em Francisco Beltrão (PR)”, de Andréia Zuchelli Cucchi, sob a orientação da professora dra. Mafalda Nesi Francischett, pela Unioeste. O trabalho é resultado de um estudo vinculado ao grupo de pesquisa: Representações, Espaços, Tempos e Linguagens em Experiências Educativas (RETLEE), do Programa de Pós-Graduação em Educação.
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“Chegamos em 70 e vimos que faltava acolher jovens e crianças, então eu e a Leo Rios fomos a Maringá, através da APMI (Associação de Proteção à Maternidade e à Infância)”, completa dona Lourdes. Inicialmente, este era um trabalho desenvolvido voluntariamente pelas primeiras-damas, sendo que dona Lourdes teve um papel primordial.
Em 1977, ela ocupava a função de presidente da APMI e iniciou, junto com as demais senhoras da diretoria e sócias da entidade, o movimento de implantar as primeiras creches. O trabalho realizado pela APMI seguiu até 1998, quando houve a mudança e as creches passaram a ser administradas pela Secretaria Municipal de Educação e o nome passou a ser centros municipais de Educação Infantil (Cmeis). Na quinta-feira, 6, na Câmara de Vereadores, a pioneira da educação infantil em Beltrão recebeu uma cópia da dissertação.
Numa iniciativa de Mariah Ivonete Silva, secretária municipal de Educação, os diretores dos 19 Cmeis também receberam este material. “É um referencial de pesquisa para profissionais e para o município. Vai contribuir para o entendimento do ensino infantil e suas transformações; tudo tem um porquê”, diz Mariah.
Para professora Mafalda, orientadora, é um privilégio pesquisar Francisco Beltrão, município onde nasceu e constituiu família: “O que me deixa mais gratificada é fazer por Beltrão e apresentar o trabalho que desenvolvemos na universidade, que é em conjunto com a sociedade”.