O padre participa pelo segundo ano dos dois grandes momentos de religiosidade do município: a Festa de São Cristóvão e a Romaria de Nossa Senhora da Salete.
“Dentre várias expressões de fé do povo, aqui há duas que marcam profundamente a vida da comunidade”, afirma o padre Tarcízio Camilo de Santana, pároco da Paróquia Cristo Rei, de Renascença, desde fevereiro de 2018, sobre a Festa de São Cristóvão, na Linha 15 de Novembro, e a Romaria de Nossa Senhora da Salete, no Rio Elias.
No segundo ano à frente da Paróquia, o padre já conhece a participação e a fé dos católicos do município. Segundo ele, os dois momentos são muito esperados ao longo do ano. “O primeiro é a Festa de São Cristóvão, que na igreja é tido como padroeiro dos motoristas, sempre no primeiro fim de semana de agosto, com a missa dominical, uma carreata com os motoristas, a bênção, depois há o almoço festivo na comunidade, e isso mobiliza sobretudo os motoristas e agricultores, que vão em busca da proteção de São Cristóvão para suas atividades, para os seus carros, suas máquinas e também para sua própria vida”, conta.
O segundo grande momento de religiosidade é a Romaria de Nossa Senhora da Salete, no terceiro fim de semana de setembro: “Nossa Senhora da Salete é tida como padroeira dos agricultores, então os produtores rurais vão em busca da bênção, da proteção para a lavoura, para a vida, e se dirigem ao santuário para agradecer, para pedir, é uma festa que acontece há mais de 50 anos aqui nessa região. São duas festas que marcam e cultivam muito a devoção popular do nosso povo”.
Os eventos, de acordo com o padre Tarcízio, também reavivam a participação da comunidade. “O nosso povo é um povo de fé, mas como todo povo de fé, precisa ser motivado e é uma das características que estamos buscando, despertando, reavivando na comunidade, que é a participação intensiva do povo, e quando a gente incentiva, convida, o povo corresponde e participa à altura, como nós temos visto ao longo destes últimos anos aqui em nossa Paróquia”, destaca.
Ponto de missa
Em dezembro de 2018, na assembleia paroquial, foram traçadas as diretrizes para este ano e entre as decisões tomadas está a de que a comunidade São Cristóvão “passa a ser aquilo que nós chamamos de ponto de missa”, explica o padre. A comunidade foi extinta e por isso apenas receberá missas esporadicamente, como no caso da missa do padroeiro, dia 25 de julho.
