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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Cesul trabalha Setembro Amarelo com os alunos

Trabalho interno é realizado através do Núcleo de Apoio Psicopedagógico da instituição.

A psicóloga Natália Nesi Marcello é a responsável pelo NAP do Cesul.

 O mês de setembro tem sido referência no País para trabalhar a prevenção ao suicídio. O Cesul (Centro Sulamericano de Ensino Superior) também está realizando a campanha internamente, através do NAP (Núcleo de Apoio Psicopedagógico), sob responsabilidade da psicóloga Natália Nesi Marcello. O lançamento foi feito no fim de agosto, durante o 17º Seminário de Direito Constitucional do Cesul, quando a psicóloga explicou sobre o tema e trabalho realizado. “Falamos com o objetivo de informar os acadêmicos sobre o suicídio, repassamos os dados, a necessidade de quebrar o tabu e falar sobre esse tema, as orientações de como auxiliar quem está pensando em cometer suicídio. Informamos, ainda, os meios de pedir ajuda e sobre a necessidade de observar o comportamento de quem está em nosso meio”.

Natália também comenta o quanto é importante a prevenção e estarmos atentos aos sintomas. “A primeira forma de prevenir o suicídio é através da informação. As pessoas precisam deixar de ter medo de falar sobre o assunto e compartilhar as informações para realizar a prevenção. É importante ressaltar que o suicídio pode ser prevenido desde que tenha condições mínimas para oferta de ajuda. O primeiro passo é falar sobre o tema e procurar ajuda a partir do momento que perceber qualquer sintoma. Embora, às vezes, o suicídio esteja associado a alguns transtornos, como depressão, ansiedade, uso de álcool ou droga, esquizofrenia ou bipolaridade, entre outros. É necessário procurar ajuda, precisamos quebrar o tabu e falar sobre a morte”.

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Como ajudar?
Segundo a psicóloga, todos podem estar auxiliando, principalmente conversando e ouvindo essas pessoas. “Primeiro devemos observar o comportamento de quem está ao nosso lado: quem são as pessoas que passam longo períodos tristes. A partir disso já é possível notar diferenças no comportamento. Sentimento de fraqueza, inferioridade, de derrota ou isolamento social podem estar ligados ao suicídio. Ou, ainda, observar os amigos que se afastam, que não nos respondem mais nas redes sociais, que usam frases: ‘se não tivesse aqui as coisas seriam melhores’, ‘se morrer não vão sentir a minha falta’. A pessoa não quer chamar atenção, mas é uma forma de pedir ajuda. Temos de estar muito atentos a isso. Quando estamos atentos e temos informação, podemos prevenir até 90% dos casos. Para ajudar não precisa falar nada, apenas escutar, sem julgar essa pessoa. Ela quer lutar pela vida, mas quer se livrar daquilo que está sentindo”.

Há várias maneiras para pedir ajuda ou informar quem precisa: pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), número 188, a ligação é gratuita; também através do site www.cvv.org.br, ou nos hospitais, pronto atendimentos, unidades básica de saúde. Ainda, o Cesul, através do NAP, oferta atendimento aos discentes e docentes, nas terças-feiras das 8h às 12h e das 18h às 22h, e nas quintas-feiras das 18h às 21h, os atendimentos podem ser agendados na secretaria, pelo e-mail psico@cesul.br ou diretamente no núcleo.

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