Política
A eleição do ano que vem no Brasil terá uma peculiaridade: as tradicionais coligações para vereador, comuns desde 1988, deixam de existir. Cada legenda vai ter que se virar sozinha e arrumar candidatos. “Temos essa consciência, por isso estamos trabalhando, conversando, acredito que em torno de uns 15 nomes já estão bem encaminhados para a chapa do PDT”, comentou Aldemar Pazzetti, presidente do PDT local, que visitou o Jornal de Beltrão acompanhado do assessor jurídico do partido, advogado Fábio Melati. Para Beltrão são 13 vagas de vereador em disputa, e a chapa poderá ter 19 nomes (o total de vagas, mais 50%). Atualmente o PDT tem duas cadeiras no Legislativo — o presidente, José Carlos Kniphoff, e Rodrigo Inhoatto. Ambos estrearam em 2016 e obtiveram êxito. “Em breve teremos um encontro com os filiados, sempre pensando na organização e nas eleições do ano que vem”, completou Pazzetti.
Convenção em dezembro
A convenção para definir a direção da sigla e alinhavar a posição para o ano que vem será em dezembro. Como pré-candidatos a prefeito, o partido tem dois nomes: o vereador Kniphoff e o ex-vereador Jocemar Madruga, que concorreu a prefeito em 2016 e obteve 6,5 mil votos (14%). “Essa definição da candidatura majoritária fica para o ano que vem, mas hoje temos esses dois nomes”, reforçou Pazzetti. No meio do ano, a Rádio Onda Sul FM abriu uma série de entrevistas com prefeituráveis e os dois pedetistas marcaram presença.
Assis
Nesta semana, o ex-deputado federal Assis do Couto tornou pública uma carta de renúncia aos cargos que tinha nas executivas estadual e municipal. Mas ele mantém a filiação no PDT.
