“Nós, seres humanos, somos emoção, que é a bússola da razão”, ensinou a terapeuta corporal Graça Vilas Boas, brasileira de muita experiência na área e que reside nos Estados Unidos.
“A emoção é uma parte da nossa vida. Nós somos seres humanos com emoções que muitas vezes reprimimos, por questão social, porque não pode chorar, não pode gritar. Essa repressão da emoção vai lesionar e transformar em alguma patologia, em alguma doença. Por incrível que pareça. Ah, não, isso é muito emocional, como se a emoção fosse algo fraco. Não, a emoção é algo que está nos mostrando que alguma coisa não está bem e que ela vai se manifestar no corpo se você não observar, se você não atentar enquanto a emoção está vindo, ela vai então trazer para o corpo.”
Quem falou assim, no Teatro Unisep, foi Maria das Graças Vilas Boas, uma brasileira de muita experiência em comportamento humano e que reside e trabalha nos Estados Unidos. Ela é terapeuta corporal, rolfista advanced, mestre em recursos humanos, counselor e máster em meditação desde 2003
A palestra foi o encerramento da campanha de prevenção e detecção do diabetes promovida pelo Lions Club de Francisco Beltrão, nos últimos cinco meses. Sua vinda a Beltrão tornou-se possível porque uma integrante do Lions, Eliane Montemezzo, foi colega de faculdade da Maria das Graças; elas se formaram em Administração com habilitação em Comércio Exterior pela Fesp (Fundação de Estudos Sociais do Paraná) de Curitiba em 1992.
Muitas outras informações sobre “A emoção que lesiona” serão divulgadas no Jornal de Beltrão, que entrevistou a Maria das Graças. É uma indicação de alto nível para quem quer ter vida saudável através do controle, ou não, de suas emoções. Ela diz, por exemplo, que o torcedor pode não ter nada contra a mãe do juiz, mas ele vai ao estádio porque sente necessidade de extravasar emoções que reprimiu em casa, no trabalho ou com amigos.
Campanha foi positiva
Sobre a campanha do Lions, desenvolvida desde 1º de junho até o dia da palestra, 19 de novembro, o presidente Roberto Cirino avalia como positiva, chamou a atenção e apresentou resultados. A comissão do diabetes, da qual Eliane Montemezzo foi a coordenadora, visitou 15 instituições e mais de 70 empresas, 28 das quais foram sensibilizadas, ou seja, resultaram em alguma ação concreta de prevenção ou detenção ao diabetes.
Sobre a palestrante Maria das Graças, Eliane conta que, desde os tempos da faculdade, ela era uma pessoa muito agregadora, já atuava como empresária e “cada pouco eu também vou aprendendo com ela”.
