“O otimismo está ligado à geração de emprego e renda. Como estamos em ano de eleições municipais, veremos novas transformações”, analiosu Douglas Benetti, da Safira.
Acefb e JdeB – Otimista! É o sentimento dos empresários associados da Associação Empresarial de Francisco Beltrão (Acefb) e da região em relação às expectativas da economia para 2020. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a economia brasileira deve crescer 2,5% em 2020.
Douglas Benetti, diretor da Relojoaria e Ótica Safira, conta que prefere os anos pares (2020, 2022…) e diz: “como no ano passado assumiu um novo governo federal, havia muitas dúvidas quanto ao rumo do Brasil, principalmente no primeiro semestre. Esse ano é diferente, sabemos como pensa e age o governo. Acredito que, com confiança, se atraem novos investidores. E o otimismo está ligado à geração de emprego e renda. Como estamos em ano de eleições municipais, veremos novas transformações”.
Quanto às vendas de fim de ano, Douglas comemora: “foi 15% maior se comparado com o fim de ano de 2018”.
Para o empresário pato-branquense Jair Santos, ex-presidente da Cacispar, a expectativa “é a melhor possivel”.
“De uns três meses para cá, a economia melhorou bem e tem tudo para ser assim em 2020, o Brasil tem tudo para crescer, é só o mundo político não se meter; nossos recursos são imensos”, avaliou.
Para Sonerval Antunes de Oliveira, presidente da Associação Empresarial de Marmeleiro, o ano promete ser bom. “O meu setor, de mão de obra, com quem você fala, ninguém reclama, todo mundo está com serviço. Em termos gerais da economia, está aí para todo mundo ver, os números dessa nova presidência, eu acredito que em 2020 a gente vai ver os números batendo recorde, o crescimento foi bom em 2019 e agora é só alinhar um pouquinho e as coisas vão melhorar mais”.
Rosângela Roessler, vice-presidente para Assuntos de Comércio da Acefb, observa que 2019 foi um ano complicado. Segundo ela, as vendas de Natal em Beltrão foram “bem normais”.
Quanto a 2020, Rosângela afirma que será um ano de muito trabalho. “Porque o perfil do consumidor está mudando muito, ele quer um diferencial, quer um atendimento diferente e relacionamento mais próximo. Temos que lembrar que o comércio oscila muito, então não dá pra afirmar ainda se vai ser bom ou não”, ponderou.
Karan Webber, diretor das Lojas Leve, é cauteloso, porém acredita numa reação da economia, principalmente após o primeiro trimestre de 2020. “A inflação está controlada e os juros baixos animam às pessoas. Se tiver incentivo para o crescimento, o consumo de produtos e serviços aumenta”. Sobre as vendas em 2019, Karan diz que “foi abaixo do esperado, houve uma redução no consumo”.