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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Empresários mantêm o otimismo com a economia no início de 2020

Regional

Evânio Felippe: “A liberação de saque do FTGS no segundo semestre, as quedas da Selic, a aprovação da lei de liberdade econômica e o controle da inflação contribuíram para criar um ambiente de negócios favorável em 2020”.

Confiança na economia, otimismo e perspectivas de melhora no ambiente de negócios ao longo do ano. Janeiro normalmente é um mês em que os empresários têm expectativas positivas com relação a seus negócios. Pelo menos tem sido assim nos últimos anos. Em 2020 não é diferente.

O estudo mensal, aponta o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), confirmou essa tendência. O indicador geral somou 68,9 pontos. Mesmo resultado de dezembro passado, porém, com diferença na composição do resultado.

O ICEI varia de zero a 100 pontos e quando está acima de 50, sugere confiança. O indicador é formado pelo índice de condições, que avalia a economia e as empresas com relação aos últimos seis meses, e pelo de expectativas, que mede os mesmos parâmetros nos seis meses futuros. Em janeiro, o índice de condições obteve 63,1 pontos. Uma queda de seis décimos com relação ao valor obtido em dezembro, que ficou em 63,7.

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Governo dá confiança ao setor
Mas a média foi compensada pelo indicador de expectativas, que chegou a 71,8 pontos, contra 71,5 registrados em dezembro. Na avaliação do economista da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Evânio Felippe, algumas medidas adotadas pelo governo contribuíram para que a confiança do industrial venha se mantendo alta nos últimos meses.

“A liberação de saque do FTGS no segundo semestre, as sucessivas quedas da Selic, que já atingiu o menor patamar da história e pode ser reduzida ainda mais este ano, somada à aprovação da lei de liberdade econômica e ao controle da inflação, que fechou o ano dentro dos patamares previstos pelo governo, contribuíram para criar um ambiente de negócios mais favorável em 2020”, justifica Evânio.

Sondagem industrial
Na pesquisa mensal, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com empresários do setor no Paraná, 59% também informaram ter intenção de fazer novos investimentos nos próximos seis meses. O percentual é maior entre as grandes empresas, 65%. “Esta é uma informação bem importante porque comprova que o empresário está confiante numa melhora de sua atividade. E isso se dissemina entre outras atividades econômicas atreladas ao setor produtivo”, disse o economista Evânio Felippe.

Entre os problemas enfrentados pelas empresas atualmente, a principal queixa, pontuada por 51% dos respondentes, é a alta carga tributária. “Diante deste resultado, fica clara a necessidade do governo de priorizar a aprovação da Reforma Tributária este ano; essa medida beneficia todo o setor produtivo e é fundamental para a retomada dos empregos”, avalia o economista.

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