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Francisco Beltrão
sexta-feira, 06 de junho de 2025

Edição 8.220

06/06/2025

Belinha já se chamou Bisteca e foi encontrada no mato, junto com a amiga Paçoca

Geral

Francieli Fries e Bernardo Brandão, com a filha Maria Fernanda Fries Brandão, Boris e Bela, que já se chamou Bisteca e foi adotada. 

Fotos: Arquivo pessoal

Bela também é uma estrela, ela ilustra o calendário da ONG Arca de Noé. “Já tive outro nome e já sofri demais. Já tive uma família ruim, já fui triste, mas minha vida mudou. Fui encontrada pelo titio Alessandro no mato, toda suja e no cio. Inclusive fui resgatada junto com uma amiguinha, a Paçoca. Minha antiga família me abandonou no interior da cidade, infelizmente isso é muito comum. Titio Alessandro me levou para casa dele e junto com a titia Milene me cuidou tão bem. Eu sou mais tranquila, mas minha amiguinha é meio espoletinha.”

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É nesta parte da história que entra a família de Francieli Fries. “Certo dia participei do Encontro Animal, um evento da RPC Paraná. Minha família me encontrou lá e foi amor à primeira vista. Claro que depois do nosso encontro já fiquei ansiosa. Minha nova família também ficou ansiosa e logo já fui para meu novo lar. Hoje sou muitíssimo feliz. Tenho um lar cheio de mimos e amor. E, para completar minha felicidade, Paçoca também ganhou um lar incrível. É isso que desejo para todos os meus amiguinhos caninos.”

Segundo Francieli, Bela devia ter uns 8 meses de idade quando foi morar com eles, pois ela tinha ainda dentinhos de leite, que caíram. “Era e é muito criançona e brincalhona.” Francieli, o marido Bernardo Brandão e a filha Maria Fernanda têm também outro cachorro, o Boris, que foi recolhido junto com a mãe e os irmãozinhos enquanto ainda mamava. “Tínhamos mais uma lhasa de 14 anos, a Nina, que morreu em 2018, e desde então tínhamos vontade de ter mais um. Um dia, fomos no evento da RPC, que teve na praça, e vimos a Belinha, que na época se chamava Bisteca – ela estava com o pessoal da ONG. Foi amor à primeira vista. Incomodamos a Carla e a Milene o dia todo, pois amamos ela. No final da noite, recebemos a ligação para tentarmos a adaptação”, conta Francieli.

Os adotantes ficaram encantados com esta história. “Quando adotamos, ela já estava castrada, mas tinha muito medo. Mas aí chegou aqui em casa e fez uma linda amizade com o Boris. Hoje eles são muito amigos e não param de brincar”, completa.

Gratidão nas segundas chances
Francieli destaca que cachorros adotados, no geral, mudam a “vida da gente”. Neste caso, além de curar a ferida de ter perdido a Nina, Bela trouxe felicidade ao Boris, que estava muito triste desde a morte da lhasa apso. “E a gratidão deles não tem preço. Lembro da primeira vez que ela foi tomar banho no pet, para fazer as fotos do calendário da ONG; quando entregamos ela para o pessoal do pet, ela tremia e se agarrava em nós, como se fôssemos abandoná-la, com carinha assustada. Quando fomos buscar era uma alegria só. Eles têm muito muita gratidão nas segundas chances e são extremamente parceiros e fieis”, ressalta Francieli.

Bela faz parte da família de Francieli, Bernardo e Maria Fernanda. Ela tem até book fotográfico.

 

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