Aos 61 anos, faleceu após sentir-se mal em jogo de futebol. Genir Ventura, o Ni, deixou três filhos e duas netas.

Ni (primeiro agachado à esquerda) no time campeão: Alexandre, Claudio, Chico, Júnior, Ni, Luiz, Padilha e Kolaço.
Na tarde de domingo, sob chuva, foi sepultado no Cemitério Municipal de Francisco Beltrão Genir Ventura, o popular Ni, ou Ni Bombinha. O velório, encerrado com celebração do pastor Samuel Klava, foi na Casa Mortuária Cristo Ressuscitado.
Ni deixou três filhos: José Roberto e Daniela, que ele teve com Lana, sua primeira esposa; e Ana Luíza, da segunda esposa, Carol; e duas netas – Emanueli e Isabela, filhas da Daniela.
Ele foi sepultado no jazigo da família, onde já estavam os restos mortais de seu pai, José Ventura (11-7-1917 a 19-10-2000), e seu cunhado Valdemir da Luz (25-5-1955 a 6-7-2010), que era marido de sua irmã Arlete Ventura.
Genir era o último, entre os homens, dos nove filhos de José e Rosa Ventura: Ari, Hélio, Carmelino, Vitalino, Genir (Ni), Eliane, Arlete, Iria e Odete.
Dor no peito
Ni jogava futebol. Nas redes sociais circulou foto de seu time campeão de “peladeiros”, no Marrecas Clube, em janeiro de 2018, junto com Claudio Farias, Júnior Teles, Luiz Facin (Teta), Alexandre Borges, Francisco “Chico” Piraju, Padilha e Luiz Kolaço.
No ano de 2019 continuou jogando bola no Marrecas. Neste início de 2020, também. Sábado, primeiro de fevereiro, começou o campeonato de veteranos, com oito equipes. Era uma tarde quente, mas seu time fez o último dos quatro jogos. Após uns 15 minutos em campo, ele pediu pra sair, disse que não se sentia bem. Mas ninguém sabia da gravidade de seu problema, talvez nem ele. Os amigos diziam que ele logo deveria ficar bom, porém, quando viram que piorava, chamaram o Samu. Mas a doença foi mais forte que o Ni. Faleceu ainda na noite de sábado.
No velório, os amigos diziam que já teria sentido algum desconforto, há algum tempo. Após o sepultamento, ainda protegida da chuva por uma bandeira do Marrecas Clube (aquela que ficou sobre o caixão de seu pai durante o velório), a filha Daniela desabafou: “O pai era um teimoso, há uma semana sentia dores no peito e não quis ir no médico”.