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Decreto baseado no estudo do ITA prevê a área mínima para implantação do aeroporto e mais a área adicional, para eventuais ampliações. Foto: Reprodução Google Earth | Arte: Amsop
Um decreto publicado na última quinta-feira pela Prefeitura de Renascença declara uma área de 2,66 milhões de metros quadrados na linha Buriti como de utilidade pública. Esse reconhecimento determina que o poder público poderá desapropriar as terras de forma parcial ou integral, indenizando os proprietários.
O documento assinado pelo prefeito Lessir Canan Bôrtoli deixa claro que a declaração visa a implantação do Aeroporto Regional do Sudoeste e é dividido em dois terrenos. O primeiro seria considerando a área mínima indicada pelos estudos do ITA (Instituto de Tecnologia Aeronáutica) para comportar o aeroporto, com 73 alqueires (540x3320m); a outra é uma área que prevê a ampliação da estrutura, com mais 35 hectares (540x1400m).
“Estamos seguindo os trâmites técnicos para viabilização da obra. Já temos dois estudos técnicos de viabilidade, agora a declaração de utilidade pública e na sequência a assinatura do convênio entre a SAC [Secretaria de Aviação Civil] e Governo do Estado para elaboração dos projetos e posterior desapropriação e construção”, explica o prefeito.
O local fica próximo à comunidade de Baulândia, numa área hoje ocupada por lavoura, às margens da PR-280, à meio caminho de Francisco Beltrão e Pato Branco e foi escolhido com base em critérios da Metodologia de Estudos de Sítios Aeroportuários, em análises in loco de técnicos federais.