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Francisco Beltrão
segunda-feira, 09 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

De trimestre em trimestre, a expansão da produção do país melhora, diz Paulo Guedes

Ele palestrou na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo para 38 megaempresários do Brasil.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o último resultado do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) mostra que a economia brasileira está “reacelerando”. Segundo ele, na comparação trimestre a trimestre é possível observar que a expansão da produção de bens e serviços foi aumentando ao longo de 2019.

O PIB fechou o ano passado com crescimento de 1,1% frente a 2018. O resultado foi alcançado após a variação do quarto trimestre de 2019, que teve alta de 0,5% na comparação com o período anterior. Na comparação com o mesmo trimestre de 2018 houve elevação de 1,7%.

“A economia, que estava a 0,7% [no primeiro trimestre de 2019], foi reacelerando ao longo do ano e terminou o ano já rodando a quase 2%”, disse o ministro ao analisar os números divulgados nesta semana.

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Ainda de acordo com Paulo Guedes, o crescimento do primeiro trimestre do ano passado sofreu o impacto do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG) e da crise econômica na Argentina.
Paulo Guedes deu as declarações após uma reunião com acionistas e executivos de grandes empresas na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O presidente Jair Bolsonaro esteve no encontro acompanhado dos ministros da Casa Civil, Braga Netto; Meio Ambiente, Ricardo Salles; Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Antonio Francisco, e Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.

Otimismo: 2% de crescimento em 2020
“Foi importante essa reunião hoje [ontem], porque nós vimos de quem realmente está disparando os investimentos da economia brasileira o sentimento de otimismo, um clima completamente diferente do que está se falando”, disse o ministro da Economia.

Para este ano, a estimativa de Paulo Guedes é que a economia brasileira cresça 2%.

O ministro acredita que a epidemia de coronavírus tenha poucos impactos no Brasil. Segundo ele, a economia nacional ainda é muito fechada e, por isso, é menos afetada pelas mudanças no cenário global.

“O Brasil é um dos menos integrados, então vai pegar muito mais nos outros do que em nós”, enfatizou.
A reunião durou cerca de duas horas e foi seguida de um almoço.

Dólar
O ministro Paulo Guedes atribuiu às recentes altas do dólar a um ajuste do cenário econômico, com menos gastos públicos e juros mais baixos.

“O modelo econômico mudou. O Brasil passou quatro décadas como paraíso dos rentistas e o inferno dos empreendedores. Modelo onde a taxa de juros estava sempre lá em cima, o governo se endividando em bola de neve, juros a 60% ao ano. Nós passamos uma década com juros de dois dígitos. E depois continuamos com os juros altos”, disse.

Para o ministro, o cenário abre outras possibilidades para o aquecimento econômico.

“Vai ter consumo, vai ter investimento, porque os juros são mais baixos. E ao mesmo tempo vai ter mais exportação, porque o câmbio tá lá. A inflação tá baixa, em 4% também”, disse.

 

Reformas serão encaminhadas, diz ministro Paulo Guedes
Paulo Guedes afirmou que em até duas semanas o governo deve enviar à Câmara a primeira etapa da reforma Tributária com a criação do IVA, unificando PIS e Confins no plano federal. Posteriormente, segundo ele, serão encaminhadas as propostas sobre Imposto de Renda e Imposto Seletivo. “O peso excessivo hoje é na indústria, temos de encontrar o equilíbrio, que seja bom para o conjunto da economia. Temos de calibrar muito bem a alíquota do IVA, ela tem de dar conta da arrecadação, mas não pode inibir investimentos”, disse Paulo Guedes. “A ideia geral é simplificar. Não pode haver aumento de carga tributária. O que nós queremos é o oposto, é baixar os impostos. Este é um objetivo colocado pelo presidente Jair Bolsonaro”, afirmou.

 

 

Confira os 38 megaempresários presentes

 

Adriano Bastos…………………… BP Energy do Brasil

André Bier Gerdau Johannpeter… Grupo Gerdau S.A

Antonio Filosa……………………. Fiat/América Latina

Candido Pinheiro Koren de Lima Júnior…… Hapvida

Carlos Alberto de Oliveira Andrade……. Grupo Caoa

Carlos Zarlenga………………….. GM/América do Sul

Christian Gebara…………………………………….. Vivo

Constantino Junior……………….. GOL Linhas Aéreas

Dan Ioschpe…………………………….. Iochpe-Maxion

David Feffer………………………………… Suzano S.A

Edgard Corona………….. Grupo Bio Ritmo/Smart Fit

Elie Horn…………………………………………… Cyrela

Fábio Coelho……………………………… Google Brasil

Fernando Cestari de Rizzo………………………… Tupy

Fernando Galletti de Queiroz………… Minerva Foods

Flavio Rocha…………………………… Lojas Riachuelo

Francisco Gomes Neto………………………… Embraer

Harry Schmelzer Júnior………………………….. WEG

Jerome Cadier…………………… Latam Airlines Brasil

João Carlos Brega………… Whirpool América Latina

João Guilherme Sabino Ometto Grupo São Martinho

Juliana Azevedo……………. Procter & Gamble Brasil

Lorival Nogueira Luz………………………………. BRF

Luiz Carlos Trabuco Cappi…………………… Bradesco

Marc Allen………………… Boeing Brasil-Commercial

Marcelo Melchior…………………………………. Nestlé

Marcos Lutz………………………………………… Cosan

Patrick Mendes……………………………. Grupo Accor

Paulo Moll……………………………………. Rede D’Or

Philipp Schiemer…… Mercedes-Benz/América Latina

Raúl Padilla………………………………………… Bunge

Rogélio Golfarb……………….. Ford /América do Sul

Rubens Menin Teixeira de Souza… MRV Engenharia

Rubens Ometto…………………………………….. Cosan

Salo Davi Seibel…………………………… Duratex S/A

Sergio Rial…………………………….. Banco Santander

Thierry Fournie…………………………… Saint Gobain

Victorio ce Marchi            AmBev

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