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Francisco Beltrão
sábado, 07 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

Jovens precisam ser conscientes para não levar coronavírus aos idosos

Edson Scotini é o diretor-clínico do Hospital Pró-Vida, de Dois Vizinhos, e deu recomendações para a população conter a proliferação do coronavírus.

A administração de Dois Vizinhos escolheu a internet para repassar informações para a população sobre as atitudes que foram tomadas para conter o coronavírus.

Participaram da conversa o prefeito Raul Isotton (Sem Partido), o vice-prefeito e médico Dr. Dib Mohamad Nabhan Júnior (PT), o secretário de saúde Edson Spiassi e o diretor-clínico do Hospital Pró-Vida Edson Scotini.

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Através de decreto, a prefeitura está cancelando as aulas na rede municipal, eventos e aglomerações de pessoas. Outra recomendação é que as pessoas procurem as unidades básicas de saúde em caso de doença e não o Pró-Vida, que é referência de urgência e emergência.

Dr.  Edson Scotini.

Ao falar da prevenção do coronavírus, Edson Scotini foi bastante incisivo. “A expectativa é que o vírus cresça de forma exponencial, aumentando muito o número de casos e com cerca de 70% da população do Brasil entrendo em contato com o vírus. Desse total de casos confirmados, 80% deles tendem a evoluir assintomáticos ou com sintomas breves. Os outros 20% são o problema, onde as pessoas vão ter um quadro respiratório grave, muitas vezes necessitando de UTI. Foi muito veiculado que o paciente em risco é o idoso e o paciente com comorbidades, tudo bem, isso é verdade, mas precisamos do jovem consciente, que precisa ficar em casa, limitar o contato, para que a doença não chegue aos idosos. Voltando as estimativas, desses 20% de maior risco, a expectativa é que 5% precisem de UTI e é ai que mora o problema de saúde pública do Brasil, temos número de UTIS muito baixo diante dessa expectativa do Brasil e já vemos isso acontecendo no mundo. Hoje os leitos estão 90% ocupados e os que sobram não atendem à demanda. Não queremos chegar ao ponto de ter que escolher quem vive e escolher quem morre. Nós, no Brasil, temos uma posição de benefício de poder agir antes, tomar medidas antes do problema acontecer e somos privilegiados por isso”, alertou.

A reportagem completa você acompanha amanhã na edição impressa do Jornal de Beltrão.

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