Regional
A Prefeitura de São Jorge D’Oeste, através do decreto 3069/2020, definiu as medidas de enfrentamento para a pandemia de coronavírus. Entre as ações, estão o fechamento, desde ontem, 20, de casas noturnas, pubs, boates, casas de shows e similares, além de academias, clubes, associações recreativas, comércios varejistas e atacadistas (para esses dois setores é permitido as entregas de condicionais), restaurantes, bares e lanchonetes (que também podem atender via delivery), áreas de camping e qualquer atividade que envolva aglomerações. Outra atitude diz respeito ao setor hoteleiro, já que muita gente visita os lagos artificiais do município: fica proibida a hospedagem de pessoas oriundas de outros países e municípios com casos confirmados da doença. O prefeito Gilmar Paixão (PDT) ainda recomenda, com o documento, que as instituições financeiras atendam somente por telefone e internet.
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Saúde
Serviços de saúde, farmácias, postos de combustíveis, distribuidoras de gás e água e supermercados seguem podendo funcionar (das 8h às 18h), mas evitando aglomerações (com uma pessoa a cada 5 metros quadrados). Para a construção civil, o decreto determina que sejam adiadas as construções com mais de cinco trabalhadores. As indústrias que não produzem bens de primeira necessidade também devem ser fechadas. O documento recomenda que, quem trabalhar, deve ter acesso a álcool em gel e papeis descartáveis. Para a população, pede-se que todos fiquem em casa. O decreto ainda determina valores de multas a serem cobradas. “Convocamos os vereadores, lideranças e a Associação Comercial para fazer mudanças e, com todo mundo entendendo a dificuldade; tomamos a decisão de um novo decreto, semelhante ao de outros municípios para que o vírus não chegue em São Jorge D’Oeste. Precisamos dar proteção para nossas famílias, aos nossos comerciantes. Precisamos da compreensão de toda a população porque é só assim que vamos evitar problemas maiores”, disse o prefeito Gilmar Paixão. O presidente da Associação Comercial de São Jorge D’Oeste (Acesjo), César Mangoni, pediu apoio da classe empresarial. “É preocupante essa situação em que o mundo está passando e São Jorge não pode se isentar dessas decisões. O comércio já vinha questionando sobre a necessidade de restringir o atendimento, pois nós temos o alagado, que é muito visitado, e isso chamou a atenção por recebermos pessoas vindo de todos os lugares, trazendo grande risco para a população. Como Associação Comercial, apoiamos a decisão do poder público e orientamos os associados a seguir o decreto. É uma medida que ninguém gostaria mas se faz necessário diante dessa emergência”, concluiu.
