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Francisco Beltrão
segunda-feira, 09 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

Duovizinhenses na Itália pedem para levar vírus a sério

Regional

 Se o coronavírus ainda não assusta muitas pessoas que vivem no Brasil, dois duovizinhenses que residem na Itália alertam: levem o vírus a sério. Ronaldo Thibes, que reside no norte do país europeu, falou, em um vídeo divulgado no seu Facebook, sobre o que está passando. “Estou enclausurado, em casa, não posso sair. É bastante difícil, os hospitais estão superlotados, pessoas estão morrendo independentemente da faixa etária, da situação econômica, esse vírus atinge todas as classes sociais e ele está chegando e está derrubando todo mundo. Aqui na Itália, a prevenção foi feita deforma errada, devia ter começado antes. Isso acarretou todas as mortes que estão acontecendo. No Brasil, está chegando agora, então vocês têm o privilégio de poder se cuidar de forma diferente. Não levem na brincadeira, principalmente as pessoas mais jovens que acham que não vão ter contato com o vírus, ou que vão superar, não é bem assim. Atletas estão morrendo, pessoas extremamente saudáveis, não é uma gripe comum, não. Não façam brincadeiras, comparações, cada caso é um caso”, disse.

Ele comparou os dois países. “A gente sabe que a realidade no Brasil é diferente da Europa, aqui temos mais recursos na área de saúde, mais profissionais e está acontecendo tudo isso, imagina no Brasil com a precariedade da saúde? Só cabe a vocês. Eu tenho familiares no Brasil e estou passando esse recado para todos: se previnam, porque é a única forma de superar tudo isso. Estamos vivendo uma situação caótica, só vi em filmes e estou apavorado”, conclui.

Sidney Ragazzon reside há muitos anos na Itália e também falou sobre a situação para a Rádio Educadora AM.

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“Não é brincadeira. A gente está sofrendo muito aqui, todo dia são notícias muito tristes, todos estão com medo. Ontem [terça, dia 17] morreram 345 pessoas, hoje [quarta], 475 pessoas. Isso não é brincadeira, vamos nos prevenir. Eu estou a 150 quilômetros da minha casa e eu não consigo ir pra lá. Está o exército e a polícia na rua e a maior preocupação é faltar alimento. Não levem na brincadeira, tomem consciência, tem muita gente falando que é uma simples gripe, que a dengue mata mais, realmente, a dengue mata, mas esse vírus também mata e não é só as pessoas com problema de saúde, aqui estão morrendo pessoas de todas as idades e a situação é pior do que uma guerra. Tem como sair dessa; aqui, no começo, todo mundo levou na brincadeira, mas tem como se prevenir”, concluiu.

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