Política
No início da tarde de sexta-feira, 27, o deputado federal Vermelho (PSD), em entrevista para a Rádio Educadora AM, confirmou a liberação de R$ 3 milhões para a pavimentação asfáltica entre o município e a comunidade de São Francisco do Bandeira. Os recursos são do Governo do Estado e, segundo o deputado, é um complemento à verba de R$ 1 milhão que já havia sido anunciada pelo deputado estadual Paulo Litro (PSDB). “O governador Ratinho Júnior (PSD) me agraciou com uma verba para o asfalto do São Francisco do Bandeira. O deputado Paulo Litro já aportou uma parte de recursos e agora estamos anunciando mais R$ 3 milhões para já. O prefeito Raul Isotton (Sem Partido) precisa fazer um ofício e encaminhar para a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedu), vamos já adaptar o projeto e investir na estrada do São Francisco do Bandeira”, disse.
Ele falou sobre outras verbas que devem ser liberadas. “Em Brasília (DF) tem bastante recurso destinado, como o investimento para a estrada do São Pedro dos Poloneses, temos R$ 800 mil para o Hospital Pró-Vida que deve chegar na semana que vem, mais R$ 1,5 milhão que também será voltado para a ampliação do hospital, mas aqui estamos muito voltados na pandemia de coronavírus, nas votações dos enfrentamentos econômicos”, completou.
Enfrentamento à pandemia
O deputado federal também falou sobre como estão os trabalhos pra enfrentar a crise gerada pela pandemia de coronavírus. “Eu entendo que os Estados Unidos estão gastando 10% do PIB no enfrentamento à crise, a Europa cerca de 17% e nós apenas 2%. Em conversa com os colegas do decreto, vejo que o congresso entende que tem que gastar um pouco mais para dar sustentação ao funcionário, que não vai trabalhar e precisa do recurso e também para o empresário para manter esses postos de trabalho. A partir da semana que vem tenhamos com clareza essas linhas de crédito a disposição dos geradores de emprego e dos funcionários”, disse.
Isolamento total ou parcial?
Vermelho também falou sobre o momento de enfrentamento à pandemia, em que se discute o isolamento total da população ou vertical (dos grupos de risco). “É uma situação delicada. Estamos em controvérsias dentro do governo. Um grupo determina o isolamento total e outro a flexibilização consciente e responsável, deixando em casa as pessoas vulneráveis enquanto as outras pessoas, com idade menor, protegidas, voltem ao trabalho na semana que vem ou, no mais tardar, no início de abril. É uma faca de dois gumes: totalmente parado, temos que ver se o governo tem dinheiro e recursos para sustentar as folhas de pagamentos das empresas para o funcionário ficar em casa, mas se não tem e o Brasil vai desmoronar economicamente, temos que ter um setor que volte ao trabalho com responsabilidade”, destacou.
Ele espera novas decisões na próxima semana. “A gente vê os dois lados, da economia e da segurança, os governos estão no contraditório, os prefeitos defendem outras teses e, no fim, eu acredito que teremos uma saída importante nos próximos dias”, conclui.
