O movimento, na manhã de segunda-feira, 30, começava a se normalizar nas principais ruas de Dois Vizinhos.

No domingo, 29, o prefeito Raul Isotton (Sem Partido), de Dois Vizinhos, gravou um vídeo instruindo a sociedade sobre como seria a reabertura do comércio na segunda-feira, 30. Ele informou, inclusive, que participou de conversa com os representantes do Ministério Público para definir as diretrizes e ações realizadas para que os duovizinhenses possam voltar ao trabalho com segurança. “Eu peço que todos sigam nossas orientações, a deliberação será parcial, não vamos autorizar abertura de Igrejas (para cultos e missas), escolas, creches, clubes de serviço, clubes de dança, idosos, danceterias, bares, academias. Temos preocupação com aglomeração de pessoas. O transporte público terá horários alternativos para que as pessoas sejam transportadas com responsabilidades. A Associação Empresarial de Dois Vizinhos (Acedv/CDL) lançou uma cartilha com inúmeras recomendações para o bom andamento da campanha”, disse o prefeito.
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A movimentação, nas primeiras horas de hoje, 30, ainda era tímida nas ruas da cidade, mas muito maior na comparação com a última semana, quando aconteceu o isolamento total. “A gente sabe a necessidade do comerciante, sabe a necessidade de cada emprego gerado no município que traz a economia para nós, o alimento para o trabalhador e a segurança para a família. Toda a equipe (agentes de trânsito, fiscalização, vigilância sanitária, com auxílio do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar) está engajada para orientar e as pessoas precisam ter responsabilidade das suas ações. Precisamos vencer essa batalha e, se trabalharmos unidos, com certeza, vamos evitar muitos problemas no futuro quanto ao coronavírus”, completa.

Sair só se necessário
O prefeito voltou a enfatizar que só deve sair de casa quem realmente precisa. “Quem está de férias coletivas, por favor, fica em casa. Os idosos, pessoas dos grupos de risco preservem a sua vida e fiquem em casa. Vamos deixar as pessoas circularem somente quem precisa trabalhar ou tem extrema necessidade para sair de casa”, conclui.