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Francisco Beltrão
sábado, 28 de junho de 2025

Edição 8.235

28/06/2025

Casado com duovizinhense, lateral Leandro Silva fala sobre carreira no América-MG

Ele está passando a quarentena no Sudoeste do Paraná e falou sobre como os atletas profissionais estão enfrentando o período sem jogos.

Paulista de Sorocaba, o lateral direito Leandro Silva, do América-MG, é casado com a duovizinhense Juliane Cagnini. No período da quarentena, ele está em Dois Vizinhos com sua família e participou, ontem, 8, do Programa Sete e Meia.

Ele falou sobre como está sendo o período sem jogos ou treinos. “O departamento físico e a fisiologia passaram uma cartilha para trabalhar em casa. Todos os dias eu tenho uma programação para seguir. Eu sempre estou fazendo meus trabalhos, eu corro, faço algumas situações de academia. Precisamos nos adaptar para que possamos voltar no mesmo ritmo que estávamos antes da parada. O clube está atento, monitorando tudo e passamos o feedback todos os dias. É um momento complicado, eu tenho conversado muito com a família e amigos porque estamos longe dos gramados, dá aquela saudade de jogar porque a gente tá sempre atuando, treinando, ficar longe do grupo é muito ruim”, disse o atleta.

O América-MG está na semifinal do Campeonato Mineiro e enfrentaria o Atlético-MG, mas Leandro agora não sabe se a competição vai retornar. Ele elogiou a estrutura do clube.
“Temos uma torcida apaixonada, é um clube bastante antigo, que tem a simpatia dos mineiros. A estrutura é muito boa, nosso Centro de Treinamento oferece todas as condições. É um clube que todo jogador quer ter a oportunidade de jogar”, acrescenta. Ele destaca que o momento é de adaptações. “Entendemos toda a situação que os clubes estão passando, mas cada clube tem o seu momento, sua realidade. Estamos tranquilos, bem estruturados e entendemos o que está acontecendo no mundo e é lógico que vamos ter conversas sobre a questão financeira”, acrescenta.

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Leandro Silva em atuação pelo América-MG.

 

Carreira
Leandro se profissionalizou em 2008 e já passou por equipes como o Santos (SP), Figueirense (SC), Avaí (SC), Ceará, Coritiba e agora América. Ele falou sobre a carreira.
“Minha carreira é bem interessante. Comecei em Sorocaba, minha cidade natal, nas escolinhas de futebol. Eu já tenho 31 anos, da escolinha fui para o São Caetano, depois voltei para Sorocaba, fui para o Santos, onde tive o privilégio de jogar com o pessoal que foi campeão da Libertadores e da Copa do Brasil como Neymar, Ganso, Borges, Elano e Léo. Aí passei por uns 10 clubes e agora cheguei no América. O futebol foi necessidade na minha vida, vim de uma família bastante humilde, a maioria dos atletas têm essa história. Minha família é do Ceará, veio tentar conquistar alguma coisa em São Paulo, eu escolhi o futebol pela necessidade, meu pai é metalúrgico, minha mãe empregada doméstica e o futebol foi um meio de escapar dessa necessidade. Graças a Deus deu tudo certo, eu pude ajudar minha família.”

Nordeste
Ele falou sobre algumas diferenças entre o futebol no Sul e no Nordeste. “A diferença principal é o clima: eu sai de São Paulo para o Nordeste, no começo foi complicado. Lá a torcida é muito mais apaixonada, festeira e isso acaba motivando. Eu gostei muito de jogar no Ceará, foi uma boa passagem por tudo que foi envolvido, pelo estadual que conquistamos, foi muito legal. Agora estou muito feliz no América”.

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