Beltrão

Márcia e Marcelo de Lima (em viagem para o Mato Grosso): “Com a máscara, a gente se protege e protege as pessoas”.
Fotos – Ivo Pegoraro/JdeB
A cada dia novas leis, estaduais e municipais, estabelecem o uso obrigatório da máscara, medida recomendada pelas autoridades sanitárias para evitar o contágio do novo coronavírus.
O que se observa, em Francisco Beltrão e região, é que as pessoas têm aderido, porque concordam com o uso. Na tarde de ontem, o Jornal de Beltrão ouviu algumas pessoas sobre isso.
Na Rodoviária, o jovem Marcelo da Silva Lima, estudante de Engenharia de Alimentos na UTFPR campus de Beltrão, estava esperando ônibus para regressar a sua cidade, Andradina, no MS, acompanhado de sua mãe Márcia. “Acho extremamente importante o uso de máscara, pra conter esse vírus e não disseminar entre idosos, crianças e a população em geral. Sempre que saio de casa, uso máscara”, disse Marcelo.
[relacionadas]
Dona Márcia contou que estava há dois meses fora de casa, “mas minha filha me diz que lá (em Andradina) todo mundo tá usando, não pode sair de casa sem máscara. Eu acho bom, a gente se protege e protege as pessoas. Eu e meu filho vamos viajar de máscara”.

Na Praça do Calçadão, Janete Rocha, ex-funcionária do Colégio Militar assim se expressou: “Eu acho uma proteção boa, todo mundo tem que usar, é necessário. Como proteção desse vírus que tá passando. Acho excelente, não tenho nada contra. Não é tão bom de usar, mas é uma coisa que vai proteger o teu colega, o teu amigo, teu parente. Sempre que saio, eu uso, minha menina de oito aninhos também, sempre que a gente sai a gente usa a máscara”.
João Gentil da Maia, que está todo dia na praça vendendo máscaras – ele, junto com o filho Vinícius, está desenvolvendo um tipo com foto que mostra o rosto da pessoa, como se fosse transparente –, observa que o uso da máscara está tendo “uma adesão bastante maciça, talvez uns 70%”.
Por que é importante usar a máscara: “Porque é recomendado pela Organização Mundial da Saúde e há uma concordância geral de todos os profissionais da saúde. Acredito que, se não tem cem por cento de segurança, mas um percentual bem alto de proteção ela tem”, completa Maia.
