De seus sete filhos, um é o atual vice-prefeito de Francisco Beltrão, Antonio Pedron.
A mais de três quilômetros do Centro de Francisco Beltrão, entre os bairros Padre Ulrico e Terra Nossa, seguindo pela Rua Otacílio Brito, onde começa o calçamento tem a última rua transversal com asfalto. É a Rua Orlando Pedron, à direita, numa área plana. É uma rua curta. À esquerda não tem cruzamentos; à direita são três. No último, onde termina, faz esquina com a rua Nelson Sanderson.
Naquela esquina, as casas são bem próximas. Tudo calmo, na manhã deste sábado. Um homem que reside naquele local há três anos, antes de sair de casa, liga a mangueira para tirar o pó do carro. Perguntado se sabe quem foi Orlando Pedron, ele diz que não.
Orlando Pedron era gaúcho de Severiano de Almeida. Mudou para Francisco Beltrão em 1955. Residia na Rua Rio de Janeiro (atual Avenida Antonio de Paiva Cantelmo, onde está a Churrascaria Pampeana) e tinha a casa comercial, junto com seu irmão José, na esquina da Rua Curitiba com a Avenida Júlio Assis Cavalheiro. Em Severiano de Almeida, era “guarda-livros” (contador prático). Aqui também fez contabilidade, mas depois assumiu o atacado da empresa, que era loja, cerealista e transporte de mercadorias.
Casado com Arcelina Pedron, teve sete filhos: Mauri, Neri (falecido), Antonio (atual vice-prefeito de Francisco Beltrão), Gelson Orlando, Luiz Carlos, Ângela Maria e Elis Regina.
Orlando Pedron nasceu dia 30 de maio de 1928 (há 92 anos hoje) e faleceu em 15 de janeiro de 1968 com apenas 39 anos. Segundo o filho Antonio, deu leucemia. Ele chegou a se tratar em São Paulo, mas apenas seis ou oito meses após o início da doença, faleceu. O filho mais velho estava com 16 anos e a viúva, dona Arcelina, que ainda reside na cidade, assumiu a família e encaminhou todos os filhos.
