Instituição de saúde passou por dificuldades econômicas e os profissionais optaram por diminuírem seus salários para manter os atendimentos.
O Hospital Pró-Vida de Dois Vizinhos tem, atualmente, como principal contrato, o município. Como os pagamentos são feitos em decorrência dos atendimentos oferecidos, durante a pandemia de coronavírus, constatou-se uma queda de receitas que superou 53%.
Diante do cenário, os médicos da instituição de saúde optaram pela sua redução salarial para manter o hospital em funcionamento. “O nosso maior percentual de despesa é com a parte médica, que absorve cerca de 40% do faturamento do hospital. Agora, com a pandemia da Covid-19, a nossa receita caiu em 53,61% porque nós temos contrato de produção com o município. Isso já era esperado e, por isso, lá atrás, fechamos provisoriamente o centro cirúrgico, gerando uma economia de R$ 50 mil em materiais. Em seguida, em consenso com os médicos, fizemos um plano de ação e cortamos R$ 200 mil em despesa, sendo que 90% desse total foi tirado dos salários dos médicos. Temos que agradecer porque eles entenderam o momento”, disse Mauricio Ferraz, diretor do Hospital Pró-Vida.
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O diretor destacou que, com as verbas intermediadas pelos deputados, a casa de saúde tem caixa garantido até dezembro. “Com os aportes dos deputados, mais o dinheiro da administração Raul e Dib, o hospital está garantido até dezembro com as contas em dia”, comemorou o diretor-administrativo do Pró-Vida.
