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Diante da crise econômica, financeira e do desemprego provocada pela pandemia do novo coronavírus, o consumidor mudou seu comportamento ao fazer suas compras nos supermercados. “Com relação à pandemia, cresceu muito a saída de produtos básicos”, relata Denilso Baldo, diretor da Rede Forte de Mercados.
Produtos da cesta básica alimentar, como o macarrão, estão tendo muita procura. Também aumentou a venda de cestas básicas pelos mercados.
Também houve aumento nas vendas de produtos de limpeza, entre eles, de água sanitária e álcool. As pessoas estão preocupadas em higienizar roupas e ambientes para se prevenir contra o novo coronavírus.
Mas Denilso diz que já há uma pressão nos preços no açúcar, óleo de soja, arroz e feijão.
O diretor da Rede Forte conta que o arroz teve aumento superior a 40%. O pacote de feijão – um quilo – que normalmente fica na faixa de R$ 3, agora está na faixa de R$ 6 a R$ 7, ou seja o dobro. “Tá um preço extremamente caro”, ressalta Denilso.
Os problemas climáticos que afetaram a safra de feijão em algumas regiões do Paraná também se refletiram nos preços no varejo.
O preço do açúcar também vem aumentando já que o preço do litro do álcool combustível está baixo. A procura por álcool em gel (embalagem de 70%) que teve aumentos em marçõ devido à grande demanda, agora tem mercados com sobra no estoque.
A Rede Forte comprava 40 caixas/mês para os seus mercados e numa semana, no começo da pandemia, chegou a comprar 1.600 caixas devido à grande procura. “Agora tá sobrando álcool em gel; o pessoal [mercados] está torrando os estoques”, informa. A embalagem de álcool em gel custava na faixa de R$ 9 e saltou para R$ 14 a 15. O diretor da rede diz que “agora o varejo vai amargar prejuízo pra desovar estes estoques”.
