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pizza da Guarda que aconteceu no início do mês.
A Guarda de São Cristóvão está presente em Francisco Beltrão e região há 59 anos, participando de eventos sociais e também de velórios. Em 2020, a entidade se desvinculou da Associação dos Motoristas e se tornou independente, para poder atuar de forma beneficente. Quem conta a novidade é o presidente Adão Carvalho, que há 30 anos é membro da Guarda. Atualmente, 28 integrantes compõem o quadro da Associação Municipal da Guarda de São Cristóvão. Outra peculiaridade deste ano é a pandemia, que mudou a rotina de atividades do grupo.
Neste ano, a Guarda teve algumas mudanças. Agora é uma associação independente?
Adão Carvalho – Visto algumas questões fiscais, a própria Associação dos Motoristas estava tendo dificuldades de repasse de valores para nós, daí nós nos registramos como associação, com estatuto, CNPJ, toda a parte legal, pra que não tenha esse tipo de problema. Mas os trabalhos que a Guarda vinha tendo nestes últimos 59 anos, ela vai continuar fazendo diante da sociedade.
A pandemia também provocou mudanças. O que vocês não puderam fazer neste ano?
Teve velórios que já fomos chamados, mas, dada aquela recomendação de que não se deve participar de aglomerações e nosso pessoal já é uma equipe quase toda de sexagenário pra frente, de fevereiro pra cá a gente não teve mais nenhuma atividade. E festa, outras atividades que costumavam sair também foram canceladas.
Os recursos que vocês arrecadarem agora, como no festival de pizza, serão utilizados para quê?
É pra suprir a nossa necessidade financeira, porque, a partir do momento que a gente se desvinculou da Associação dos Motoristas — que faz a festa e tem um recurso, pra manutenção lá da sede, investimentos da associação —, nós estamos fazendo pra nossa manutenção do carro, despesas de uniforme, que a gente doa para cada integrante. Esse recurso é pra esse tipo de despesa e o festival de pizza também veio com a finalidade, diante da situação que a gente tá, de repartir o nosso pão com aquele mais necessitado: então 50% vai ficar pra nós e 50% vamos transformar em cesta básica para a Assistência Social, que conhece a situação da nossa comunidade e faça a devida distribuição.
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No ano que vem, pretendem fazer a comemoração dos 60 anos?
Com certeza, temos que comemorar e já começamos a pensar. A gente quer agradecer à comunidade beltronense e da região, porque, se uma entidade como a nossa tá chegando a 60 anos de existência, é porque a comunidade sempre nos apoiou. Nós agradecemos e desejamos que Deus continue abençoando a cada um.