Representantes do setor de eventos fazem manifestação para retomada das atividades

Os empresários do setor pedem a volta dos minicasamentos e eventos com, no máximo, 50 pessoas e com todo cuidado.

Empresários, profissionais liberais e trabalhadores em geral do setor de eventos promoveram manifestação na tarde de ontem, no Bella Centro de Eventos, em Francisco Beltrão. Eles pedem a retomada, gradual, dos eventos sociais e empresariais no município. A concentração ocorreu por volta das 14h para uma foto oficial e depois eles partiram em carreata até a Prefeitura para uma audiência com representantes da Administração Municipal.

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A empresária Dleiza Rios disse que as pessoas que trabalham no setor estão conscientes que o momento é delicado em Francisco Beltrão em virtude dos casos de Covid-19, contudo, são famílias que têm o sustento oriundo do trabalho. “Como tudo tá funcionando e tá continuando, a gente também tem esse direito de poder trabalhar de uma forma segura. Não queremos sair por aí fazendo uma loucuragem, expondo as pessoas ao perigo, o que nós queremos é esse direito de poder, aos poucos, retomar.”

Ela salienta que há muita gente envolvida, até mesmo começando a passar necessidade sem poder trabalhar. “Alguns, graças a Deus, têm condições de outras formas conseguir a renda, pelo menos para sobreviver, e estão conseguindo manter as empresas abertas, mas muitos já estão pensando em fechar as empresas, porque não têm mais como levar essa situação adiante.”

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Despesas fixas
Dleiza afirma que muitos empresários pagam aluguel do espaço físico e estão há quase meio ano parados, só arcando com despesas e custos e sem entrada de receitas. “Fora isso, entra toda a parte estrutural da empresa, de manter ela mesmo, os impostos, os funcionários, a equipe, a manutenção — porque quer queira ou não, aberto ou fechado você tem que ter essa manutenção. Então, o custo é muito alto para manter uma empresa.”

Os empresários e profissionais do setor defendem que, nesse momento, possam voltar pelo menos eventos empresariais, como palestras, treinamentos para funcionários e cursos. E também minicasamentos, cerimônias pequenas com no máximo 50 pessoas. “Nós não queremos voltar com baile, com festa, com aglomeração, com todo mundo junto ali, nós queremos voltar de forma consciente, um batizado, uma comemoração com a família, já está interagindo, mas ela quer ir lá no espaço próprio para isso, com a decoração, com todo o cuidado, distanciamento. Então, é só isso que a gente quer.”